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    Consolidação de aéreas pós-pandemia entra no radar de CEOs de empresas no Brasil

    John Rodgerson, da Azul, Jerome Cadier e Paulo Kakinoff, da Gol, foram entrevistados no CNN Soft Business, que discutiu as perspectivas do setor aéreo em 2022

    CEOs das três maiores companhias aéreas do Brasil falam sobre a consolidação do setor
    CEOs das três maiores companhias aéreas do Brasil falam sobre a consolidação do setor Nacho Doce / Reuters

    Fernando NakagawaPhelipe Sianido CNN Brasil Business

    em São Paulo

    É com naturalidade que os CEOs das três maiores companhias aéreas do Brasil falam sobre a consolidação do setor. O termo é muito usado pelo mundo corporativo em crises e parece que a saída do pior momento da pandemia recolocou a expressão de volta ao radar dos três executivos. Livros de administração dizem que consolidar uma indústria significa unir empresas para que, juntas, possam cortar gastos e apresentar resultados melhores.

    Nessa discussão, John Rodgerson, da Azul, é o mais proativo e fala abertamente que a união de duas empresas —como a Azul e a Latam— não seria ruim para o mercado e o consumidor. Ele tentou, em 2021, comprar o controle da Latam, mas a investida foi rejeitada pelos sócios e credores da concorrente. Por enquanto, diz, é hora de esperar, mas ele não demonstra ter desistido. “Vamos deixar o mundo girar algumas vezes e ver o que acontece”.

    Para Jerome Cadier, presidente da Latam Brasil, o esforço atual é para reorganizar dívidas e sair do processo de recuperação judicial nos Estados Unidos. Depois disso, ele não nega que poderia conversar sobre uma eventual consolidação no Brasil. “A gente nunca pode dizer não. Em outro momento, essa discussão pode vir para a mesa? Pode”.

    Paulo Kakinoff, da Gol, olha a questão com distanciamento, mas demonstra entender a discussão em um mercado em que 99,1% dos passageiros voaram com uma das três aéreas no ano passado. “Quais são as três companhias aéreas da Itália? Da Espanha? Do Japão? Do Canadá? Da França? Da Alemanha?”. Ele nota, ainda, que o mercado brasileiro é concorrido e as tarifas, ao contrário da percepção do passageiro, são baixas e, na média, o brasileiro paga preços comparáveis aos mais competitivos pagos na Europa e Estados Unidos.

    Rodgerson, Cadier e Kakinoff foram entrevistados no CNN Soft Business que discutiu as perspectivas do setor aéreo em 2022. Semanal, o programa trata de negócios, investimentos e tecnologia e é exibido às 22h30 das quintas-feiras pela CNN Brasil.

    Assista ao programa CNN Soft Business