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    Conselho discutiu mudança de CEO, mas nenhuma decisão foi tomada, diz Petrobras

    Na reunião do dia 25 de maio, o conselho da Petrobras decidiu submeter o nome do indicado para o cargo de CEO, Caio Mario Paes de Andrade

    Sede da Petrobras no Rio de Janeiro: notícias têm indicado que o governo está descontente com a demora no processo
    Sede da Petrobras no Rio de Janeiro: notícias têm indicado que o governo está descontente com a demora no processo REUTERS/Sergio Moraes

    da Reuters

    A Petrobras informou nesta quinta-feira (9) que debateu em reunião de Conselho de Administração, na véspera, mudança do presidente-executivo solicitada pela União em 23 de maio, mas acrescentou que o colegiado não tomou qualquer nova deliberação com relação ao tema além do já comunicado em 25 de maio.

    Na reunião do dia 25, o conselho da Petrobras decidiu submeter o nome do indicado para o cargo de CEO, Caio Mario Paes de Andrade, ao processo de governança interna, conforme prevê a Política de Indicação de Membros da Alta Administração.

    Naquela oportunidade, Petrobras ainda listou outras etapas para a substituição do CEO, que deverá implicar em modificações no conselho de administração, após o governo indicar Andrade para substituir José Mauro Ferreira Coelho.

    Pelo fato de Coelho ter sido eleito pelo sistema do voto múltiplo como conselheiro e depois como CEO, o governo deve enviar novamente nomes para o colegiado, que também deverão ser analisados pelo Comitê de Pessoas.

    A manifestação da Petrobras nesta quinta-feira comentou notícias publicadas na mídia, sem fazer referência específica.

    Nesta quinta-feira, o colunista Lauro Jardim disse que o governo teria uma proposta para demitir a diretoria da empresa, o que envolveria um movimento do conselho.

    As notícias têm indicado que o governo está descontente com a demora no processo, disparado por descontentamento do presidente Jair Bolsonaro com a política de preços de combustíveis da companhia.

    A Reuters publicou ao final de maio que uma nova regra para indicações de conselheiros para a estatal, publicada pelo próprio governo, poderia resultar em um prazo de cerca de 60 dias para aprovação dos nomes, caso o Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração (Celeg) tome tempo para a aprovação.