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    Confiança Empresarial cai 2,1 pontos em janeiro, a 88,6 pontos, diz FGV

    É menor nível para indicador desde março de 2021, quando ficou em 85,9 pontos

    ICE reúne indicadores de confiança produzidos pelas sondagens da Indústria, Serviços, Comércio e Construção da FGV
    ICE reúne indicadores de confiança produzidos pelas sondagens da Indústria, Serviços, Comércio e Construção da FGV Tânia Rêgo /Agência Brasil

    Vinicius Neder, do Estadão Conteúdo

    O Índice de Confiança Empresarial (ICE) teve queda de 2,1 pontos em janeiro ante dezembro de 2022, para 88,6 pontos, informou nesta quarta-feira (1º) a Fundação Getulio Vargas (FGV).

    É o menor nível para o indicador desde março de 2021, quando ficou em 85,9 pontos. Em médias móveis trimestrais, o indicador teve queda de 3,2 pontos no mês.

    Para a FGV, a queda na confiança composta dos diferentes setores empresariais “reflete a continuidade da tendência de desaceleração da atividade econômica iniciada no quarto trimestre de 2022 e as expectativas pouco otimistas para a evolução da economia no curto prazo”.

    “A piora do ambiente de negócios ocorre de forma disseminada entre os setores, mas é percebida de forma mais acentuada nos segmentos do Comércio e de Serviços. Em relação ao futuro, as expectativas continuam piorando no horizonte de três meses mas deram sinais de melhora nas previsões para os seis meses seguintes”, diz nota divulgada pela entidade.

    O ICE reúne os indicadores de confiança produzidos pelas sondagens da Indústria, Serviços, Comércio e Construção da FGV.

    O cálculo leva em conta os pesos proporcionais à participação na economia dos setores investigados, com base em informações extraídas das pesquisas estruturais anuais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Segundo a FGV, o objetivo é que o ICE permita uma avaliação mais consistente sobre o ritmo da atividade econômica.

    Assim como os demais indicadores de confiança da FGV, o ICE é formado por dois componentes principais.

    Em janeiro, o desempenho negativo do indicador agregado foi determinado principalmente pela piora das avaliações sobre a situação corrente dos negócios, já que o Índice da Situação Atual Empresarial (ISA-E) recuou 4,3 pontos, para 90,9 pontos.

    O Índice de Expectativas (IE-E), por sua vez, perdeu 1,9 ponto, para 86,0 pontos. embora tenha caído menos, atingiu o menor nível desde março de 2021, quando ficou em 85,2 pontos.

    Os dados agregados de janeiro sinalizam para um espalhamento da queda da confiança empresarial. A confiança recuou em todos os setores que integram o ICE.

    Além disso, a confiança empresarial subiu em 41% dos 49 segmentos pesquisados no ICE, disseminação inferior à observada no mês anterior, de 53%.

    A coleta do ICE reuniu informações de 3.926 empresas dos quatro setores entre os dias 1º e 27 de janeiro de 2023.