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    Confiança de serviços vai ao menor nível em 5 meses em novembro, diz FGV

    Índice de Expectativas (IE-S), que reflete as perspectivas para os próximos meses, caiu 2,7 pontos, para 100,9 pontos

    Loja de construção: Na média, comércio e serviços devem ter aumento de carga, enquanto indústria deve ter redução 
    Loja de construção: Na média, comércio e serviços devem ter aumento de carga, enquanto indústria deve ter redução  Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil - 27/03/2020

    Camila Moreirada Reuters

    O setor de serviços brasileiro mostrou menos otimismo tanto sobre a situação atual quanto futura em novembro, e a confiança caiu ao menor nível em cinco meses, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) em dados divulgados nesta segunda-feira (29).

    Em novembro, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) teve perda de 2,3 pontos e foi a 96,8 pontos, menor nível desde junho deste ano (93,8 pontos)

    “A disseminação da queda sugere que o ritmo de recuperação perde um pouco de força no final do ano. Apesar do avanço do programa de vacinação, o ambiente macroeconômico frágil é que pode adicionar mais incerteza na continuidade da recuperação na virada para 2022”, explicou o economista da FGV Ibre Rodolpho Tobler em nota.

    A FGV informou que, em novembro, o Índice de Situação Atual (ISA-S), indicador da percepção sobre o momento presente do setor de serviços, recuou 1,8 ponto, para 92,8 pontos, permanecendo ainda na região de moderado pessimismo (90-100 pontos).

    Já o Índice de Expectativas (IE-S), que reflete as perspectivas para os próximos meses, caiu 2,7 pontos, para 100,9 pontos, menor nível desde junho (99,1 pontos).

    Os dados mais recentes do IBGE mostraram que, em setembro, o setor de serviços brasileiro registrou queda inesperada de 0,6% no volume em setembro, após cinco meses de crescimento, pressionado pela maior queda em transportes em quase 20 meses diante principalmente do aumento das passagens aéreas.