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    Confiança de Serviços cai 0,2 ponto em agosto ante julho, para 100,7, diz FGV

    Confiança do subsetor de serviços prestados às famílias vinha sendo influenciada pela melhora das avaliações sobre a situação atual, mas em agosto passou a ser puxada pelas expectativas

    Serviços: em médias móveis trimestrais, índice de confiança do setor avançou 0,8 ponto
    Serviços: em médias móveis trimestrais, índice de confiança do setor avançou 0,8 ponto Elle Hughes/ Pexels

    Daniela Amorim, do Estadão Conteúdo

    O Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 0,2 ponto na passagem de julho para agosto, na série com ajuste sazonal, para 100,7 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira. Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 0,8 ponto.

    “Depois de cinco altas consecutivas, a confiança de serviços se acomodou em agosto. Nesse mês, apesar de uma avaliação favorável sobre a situação atual dos negócios, há uma percepção de desaceleração na demanda atual. Apesar disso, ainda é cedo para afirmar que haverá uma reversão da tendência positiva que vinha ocorrendo pois existem perspectivas otimistas em relação à demanda nos próximos meses, principalmente no que diz respeito a serviços prestados às famílias. Apesar de um ambiente macroeconômico desafiador e com sinais de desaceleração, a redução da inflação e as medidas de estímulo feitas pelo governo parecem sustentar os resultados favoráveis até o momento”, avaliou Rodolpho Tobler, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

    Em agosto, o Índice de Situação Atual (ISA-S) recuou 0,7 ponto, para 100,1 pontos. O Índice de Expectativas (IE-S) avançou 0,4 ponto, para 101,3 pontos.

    Segundo a FGV, a confiança de serviços vinha apresentando resultados favoráveis desde março, com trajetória positiva disseminada entre os segmentos pesquisados, com destaque para os serviços prestados às famílias, que continuaram subindo em agosto.

    A confiança do subsetor de serviços prestados às famílias vinha sendo influenciada pela melhora das avaliações sobre a situação atual, mas em agosto passou a ser puxada pelas expectativas. “A desaceleração da inflação e o aumento dos recursos das famílias com aumento dos programas do governo podem estar influenciando essa melhora nas expectativas do segmento”, completou Tobler.

    A coleta de dados para a edição de agosto da Sondagem de Serviços foi realizada com 1.548 empresas entre os dias 1º e 26 do mês.

    Indústria

    Também calculado pelo FGV Ibre, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) publicado na véspera registrou alta de 0,8 ponto percentual em agosto, para 100,3 pontos, divulgou o Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre) nesta segunda-feira (29).

    O resultado fica acima do nível de neutralidade do setor, considerado pela instituição em 100 pontos, após ficar em 99,5 em julho.

    A alta indica que o setor mantém um bom nível de atividade no terceiro trimestre, disse a instituição em nota. Na métrica de médias móveis trimestrais, o índice também avança, em 0,2 ponto.

    “A melhora do ambiente de negócios no mês foi possivelmente influenciada pela descompressão de custos com a queda de preços de combustíveis e energia”, diz.

    A instituição reforça que, apesar do “cenário ainda problemático” quanto ao suprimento de alguns tipos de insumos, os níveis de demanda ainda estão positivos e os estoques se mantêm equilibrados.