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    Confiança da indústria cai em todos os setores e regiões em novembro, diz CNI

    Dos 29 segmentos pesquisados, oito estão em terreno negativo, que indica falta de confiança

    Confiança caiu em empresas de grande, médio e pequeno porte
    Confiança caiu em empresas de grande, médio e pequeno porte China Daily/REUTERS

    Juliana Eliasdo CNN Brasil Business

    em São Paulo

    A confiança da indústria teve queda generalizada em novembro, de acordo com o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgado nesta quinta-feira (24).

    O indicador apontou queda no otimismo nos 29 setores pesquisados, em todas as cinco regiões do país, e também em todos os recortes por porte de empresa – pequena, média e grande.

    Na indústria extrativa, a pontuação que mede a confiança caiu de 59,3 em outubro para 53,6 em novembro. Na indústria de construção, a queda foi de 60,1 para 53,9 e, na de transformação, passou de 60,2 para 51,6.

    O Icei tem uma escala de zero a 100. Pontuações acima de 50 indicam confiança e, abaixo, indicam falta de confiança.

    A maior queda aconteceu na indústria de madeira, com perda de 14,1 pontos (de 59,1 para 45). Além deste, outros sete setores cruzaram para pontuações inferiores a 50, enquanto 21 segmentos, apesar dos recuos, se mantêm no campo otimista.

    As farmacêuticas (57,8) e as fabricantes de bebidas (55,4) registram as pontuações mais altas do mês, enquanto, na outra ponta, a indústria de móveis (47,4) e a de madeira (45) têm as piores.

    Entre as regiões, o Sul teve a maior queda e também passou para o terreno da falta de confiança, com 9,9 pontos a menos e uma pontuação de 49.

    Nas regiões Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste, as quedas do ICEI foram, respectivamente, de 8,7 ,7,8, 6 e 6,2 pontos. A região Norte mantem o nível mais alta, de 56,7 pontos.

    No recorte por porte, as pequenas indústrias viram uma retração de 7,4 pontos em novembro (para 51,3), as de porte médio, com a maior queda, perderam 10 pontos (para 51,2), e, nas grandes, a queda foi de 7,7 pontos (para 52,8).