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    Confederação da Agricultura diz que pacto por redução de metano melhora eficiência do setor

    Na COP26, Brasil se uniu a um grupo de mais de 100 nações e se comprometeu a reduzir as emissões de gás metano em 30% até 2030

    Rafaela LaraLayane Serranoda CNN

    em São Paulo

    Durante a COP26, a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021, o Brasil se uniu a um grupo de mais de 100 nações e se comprometeu a reduzir as emissões de gás metano em 30% até 2030.

    O metano é um potente gás do efeito estufa que também é emitido pelo gado, além de estar presente em industrias.

    Para o vice-presidente da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Muni Lourenço, o pacto vai melhorar a eficiência do setor agropecuário no Brasil.

    “A assinatura desse acordo pode vir a ser um incremento no aumento da eficiência da pecuária brasileira, mas para isso consideramos importante que haja investimento”, disse Lourenço.

    O vice-presidente da CNA ressaltou também a necessidade de dar acesso às tecnologias existentes aos produtores rurais brasileiros.

    “Essas tecnologias serão fundamentais para todo o universo de pecuaristas no brasil, que são cerca de 2,5 milhões. Com apoio para que produtor rural faça essa esforço adicional que consta nesse acordo.”

    Segundo Lourenço, atualmente, a agropecuária brasileira faz uso das tecnologias disponíveis em duas frentes: melhoramento genético e nutrição animal.

    Pós-COP26

    Para o vice-presidente da CNA, as discussões pós-COP26 serão fundamentais para traçar estratégias nacionais a serem adotadas para redução da emissão do metano.

    “Esse debate das tecnologias, metodologias e metas em relação a redução do metano será importante nos debates pós-COP. Não há especificação individualizada por país [para redução do metano]. Após a COP, travaremos esse debate com o governo para definir de acordo com as nossas peculiaridades as nossas estratégias nacionais”, disse.