Comércio do G-20 renova recorde no 2º trimestre, mas dá sinais de desaceleração
No caso específico do Brasil, as exportações saltaram 29,4% no segundo trimestre, impulsionadas por vendas de minério de ferro e de soja, apontou a OCDE
![Bandeiras dos países do G20 no início da Cúpula das 20 principais economias mundiais em Cannes03/11/2011REUTERS/Dylan Martinez Bandeiras dos países do G20 no início da Cúpula das 20 principais economias mundiais em Cannes03/11/2011REUTERS/Dylan Martinez](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2021/08/G20.jpg?w=1220&h=674&crop=1)
O comércio externo do G-20, como é conhecido o grupo das 20 maiores economias do mundo, atingiu novo recorde no segundo trimestre de 2021, depois de já alcançar patamar inédito no trimestre anterior, mas começa a dar sinais de desaceleração, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Relatório da OCDE publicado nesta terça-feira (24) mostra que as exportações e importações do G-20 cresceram 4,1% e 6,4%, respectivamente, no segundo trimestre ante os três meses anteriores. No primeiro trimestre do ano, as exportações do grupo haviam subido em ritmo bem mais forte, de 8,6%, e as importações, de 8,5%.
Como ocorreu no trimestre anterior, o resultado do segundo trimestre se deve em grande parte à alta dos preços das commodities, uma vez que acúmulos nos embarques internacionais e problemas na oferta de semicondutores continuaram pressionando os preços dos bens comercializados, detalhou a OCDE.
No caso específico do Brasil, as exportações saltaram 29,4% no segundo trimestre, impulsionadas por vendas de minério de ferro e de soja, apontou a OCDE.