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    Combustíveis custaram pelo menos 40% mais caro em dezembro, mostra levantamento

    Estudo da Ticket Log registrou aumento de 46,7% na gasolina e 56,5% no etanol este ano, em relação ao mesmo período de 2020

    Beatriz PuenteRayane Rocha*da CNN no Rio de Janeiro

    Um levantamento feito pela empresa Ticket Log, da marca Endered Brasil, comparou o custo para encher o tanque em dezembro de 2021 e em dezembro de 2020. De acordo com a pesquisa, a gasolina ficou 46,7% mais cara para os motoristas este mês, em comparação ao mesmo período do ano passado. Já o valor do etanol subiu 56,5% nos postos.

    Em média, a população pagou R$6,890 por litro de gasolina durante o Natal. Em 2020, na mesma data, era possível abastecer a R$ 4,696 o litro. O etanol, por sua vez, ficou na casa dos R$ 5,680 na última semana. Os números foram medidos pelo Índice de Preços Ticket Log (IPTL). O indicador leva em consideração o desempenho de 21 mil postos de abastecimento no país.

    O Rio de Janeiro segue sendo o estado com a gasolina mais cara do Brasil, com o litro a R$ 7,282. O preço mais barato é do Amapá, a R$ 6,388 o litro.

    No relativo ao etanol, Roraima foi a região com o maior aumento no valor do combustível. Com acréscimo de 3,49% no preço, um litro de etanol tem custado R$ 6,400. Antes, a mesma quantidade saia a R$ 6,184. Já a maior redução veio do Rio Grande do Norte, com baixa de 3,50%. Assim, o litro passou de R$ 7,149 para R$ 6,899.

    Os resultados ruins vão na contramão do comportamento dos preços dos combustíveis registrados no Brasil nos primeiros quinze dias de dezembro. Tanto a gasolina (-0,52%) como o etanol (-1,26%) tiveram queda em dezembro frente ao mês de novembro.

    O executivo da Edenred Brasil, Douglas Pina, destaca esse cenário estabilidade no ritmo de alta dos preços dos combustíveis identificado pela pesquisa. No entanto, Pina também chama a atenção para a realidade da maioria da população. “As médias continuam elevadas e o valor da gasolina e do etanol ainda pesa no bolso dos motoristas brasileiros”, avalia.

    *Sob supervisão de Adriana Freitas