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    Com potencial de US$ 120 bilhões, CCEE prepara regulação do mercado de carbono no Brasil

    Câmara de Comercialização de Energia Elétrica está desenvolvendo um projeto para organizar e centralizar informações do setor e otimizar seu potencial

    Uma regulação efetiva do mercado de carbono pode render ao Brasil US$ 120 bilhões, ou R$ 577,2 bilhões até 2030, segundo cálculo da Câmara de Comércio Internacional (ICC Brasil).

    Para que essas receitas sejam de fato geradas, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) está desenvolvendo um projeto para regulação da venda e compra de créditos de carbono, segundo apurou a CNN.

    O objetivo é organizar e centralizar informação sobre o setor e otimizar seu potencial.

    O mercado de carbono funciona para compensação das emissões realizadas pelas empresas. Aquelas que não bateram suas metas de redução de emissão, compram créditos das que atingiram. Os valores então são investidos em projetos de sustentabilidade, como agricultura sustentável, produção de biocombustíveis, energia limpa, reflorestamento e reutilização de resíduos.

    Hoje em dia, o mercado de carbono é movimentado por ação voluntária de algumas empresas, organizações e pessoas físicas.

    Para a vice-presidente da CCEE, Talita Porto, pela empresa conhecer os contratos das usinas, há uma grande oportunidade para se potencializar a geração de energia elétrica.

    “Nós temos realizado a certificação da origem, que é garantir que aquela produção de hidrogênio consome energia de uma fonte limpa, e o percentual  disso conforme a medição e os contratos que essa usina tem. A gente vai evoluir ainda mais nessa certificação”, disse a VP.

    O projeto de lei que organiza a compra e venda de créditos de carbono deve ser enviado para a Câmara dos Deputados em agosto.