Com Minha Casa, Minha Vida e urbanização de favelas, investimentos em cidades concentram maiores cifras no Novo PAC
Minha Casa, Minha Vida concentra as maiores cifras, com R$ 345,4 bilhões; meta é contratar 2 milhões de novas moradias em diversas modalidades
O Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado pelo governo federal nesta sexta-feira (11), se divide em nove eixos. Entre eles, aquele voltado a “Cidades Sustentáveis e Resilientes” concentra as maiores cifras.
O investimento total será de R$ 609,7 bilhões — sendo R$ 557,1 bilhões até 2026 e R$ 52,6 após o fim do mandato do presidente Lula. Os empreendimentos são divididos em sete subeixos.
O Minha Casa, Minha Vida concentra as maiores cifras, com R$ 345,4 bilhões. A meta é contratar 2 milhões de novas moradias em diversas modalidades. Além disso, a projeção é de que 182 mil obras sejam retomadas e concluídas.
Em outro subeixo, há previsão de investimentos na casa de R$ 160 bilhões para financiamento habitacional, por meio do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).
Também estão previstos R$ 12 bilhões para urbanização de favelas em todo o país. Confira abaixo a cifra de cada subeixo:
- Minha Casa, Minha Vida: R$ 345,4 bilhões;
- Financiamento Habitacional: R$ 160 bilhões;
- Urbanização de Favelas: R$ 12 bilhões;
- Mobilidade Urbana Sustentável: R$ 48,7 bilhões;
- Gestão de Resíduos Sólidos: R$ 1,8 bilhão;
- Prevenção a Desastres e Contenção de Encostas e Drenagem: R$14,9 bilhões
- Esgotamento Sanitário: R$ 26,8 bilhões.
O Novo PAC vai contar com R$ 1,7 trilhão em investimentos, sendo R$ 1,4 trilhão até 2026 e R$ 320,5 bilhões após 2026. Segundo informações do governo, o montante investido estará dividido da seguinte maneira:
Segundo informações do governo, o montante investido estará dividido da seguinte maneira: Orçamento Geral da União (OGU) direcionará R$ 371 bilhões; empresas estatais, R$ 343 bilhões; financiamentos, R$ 362 bilhões; e setor privado, R$ 612 bilhões.