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    Com melhor resultado em 11 anos, estatais registraram lucro de R$ 109 bi em 2019

    Mais lucro e menos funcionários: o quadro de pessoal das estatais caiu 3,7% no ano passado, com 18,3 mil funcionários a menos

    Prédio do Banco do Brasil: banco estatal desligou mais de 4 mil pessoas em 2019
    Prédio do Banco do Brasil: banco estatal desligou mais de 4 mil pessoas em 2019 Foto: Adriano Machado/Reuters

    Anna Russi, do CNN Brasil Business, em Brasília

    As 200 empresas estatais do Brasil somaram, juntas, um lucro de R$ 109,1 bilhões em 2019. O valor é o melhor desde 2008 e equivale a uma alta de 53% em relação ao lucro de 2018. 

    Os dados estão na 13ª edição do Boletim das Empresas Estatais Federais, publicado pelo Ministério da Economia nesta quinta-feira (9). O Secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, Amaro Gomes, avalia o resultado, que foi puxado pelo lucro líquido de R$ 59 bilhões do setor financeiro, como evolutivo.

    “No setor produtivo o lucro foi de R$ 51,9 bi e o destaque nesse setor é a Petrobras”, observou. 

    Já as estatais dependentes do Tesouro Nacional registraram prejuízo de R 1,8 bilhão, ante lucro de R$ 1,1 bilhão em 2018. No ano passado, o número de estatais federais caiu de 209 para 200, como resultado das privatizações. 

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    Com 18,3 mil funcionários a menos, o quadro de pessoal das estatais caiu 3,7% no ano passado, na comparação com 2018. O total de empregados das empresas somou 476.644. 

    De acordo com o Boletim, o Correios e o Banco do Brasil foram as duas empresas que mais desligaram funcionários em 2019. As demissões somaram, respectivamente, 5,9 mil e 4,2 mil empregados.

    “Da redução total do quantitativo de pessoal das estatais, cerca de 3,5 mil posições decorreram das desestatizações do período, e o restante foi, em grande parte, resultado da implementação de programas de desligamento voluntário de empregados (PDVs), cuja estimativa de economia na folha de pagamentos é da ordem de R$ 2,10 bilhões”, diz o documento. 

    Por outro lado, houve um avanço de 3% nas despesas com pessoal, que incluem gastos fora da folha de pagamento. Em valores nominais, entre as estatais não dependentes os custos com funcionários subiu R$ 2,8 bilhões em 2019, ante o ano anterior.

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