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    Com chuvas acima da média, reservatórios do país mantêm tendência de alta

    Exceção fica pelo Subsistema Sul, que registra uma escassez hídrica em janeiro, segundo boletim do ONS, divulgado nesta sexta-feira (21)

    Lucas Janoneda CNN , no Rio de Janeiro

    O boletim mais recente do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) manteve positiva a projeção, em janeiro, para o volume hídrico dos reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que é responsável por cerca de 70% da geração de energia do Brasil. O motivo: chuvas acima da média na região até o fim do mês. As informações foram disponibilizadas nesta sexta-feira (21).

    A expectativa é de que os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste cheguem a 40,6% da capacidade total até o fim de janeiro. Isso acontece porque, segundo o ONS, o volume de chuvas para a região será pelo menos 4% maior do que a média histórica registrada nesta época do ano.

    No pior momento hídrico do país, em setembro de 2021, as usinas deste subsistema chegaram a registrar um volume de apenas 16%, o que representou a pior crise hídrica dos últimos 91 anos.

    A previsão do Operador Nacional também indica um grande volume de chuvas no Nordeste e no Norte do país, que esperam registrar níveis recordes de precipitação até o fim de janeiro.

    Respectivamente, os subsistemas devem apresentar médias de chuva 48% e 100% maiores do que as registradas em anos anteriores. Para essas regiões, as usinas chegarão a 75,8% e 90,8% do volume total nas próximas duas semanas.

    De acordo com o ONS, a exceção ficou pela região Sul do Brasil, que vive uma escassez hídrica neste mês. A expectativa é que chova apenas 38% do estimado para janeiro, segundo o boletim. Como consequência, o volume dos reservatórios deste subsistema deve cair de 37,6% para 34,5% nas próximas duas semanas.

    “O início da semana é marcado pela estiagem nas bacias localizadas nas região Sul, devido à atuação de uma massa de ar seco. A previsão mensal para janeiro indica a ocorrência de afluências abaixo da média histórica para o subsistema Sul e acima da média histórica para os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e Norte”, destaca um trecho do boletim do ONS.