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    Com aumento de tensões, companhias aéreas cancelam voos para a Ucrânia

    Air France e a Lufthansa são as últimas companhias aéreas a suspender voos para o país

    A Lufthansa da Alemanha disse no sábado que suspenderia os voos de e para Kiev e Odessa, uma cidade portuária do sul, até o final de fevereiro
    A Lufthansa da Alemanha disse no sábado que suspenderia os voos de e para Kiev e Odessa, uma cidade portuária do sul, até o final de fevereiro Oliver Roesler

    Anna Coobando CNN Business

    A Air France e a Lufthansa são as últimas companhias aéreas a suspender voos para a Ucrânia, à medida que crescem os temores de uma invasão russa.

    A transportadora francesa disse que cancelaria voos de e para a capital Kiev na terça-feira (15) como uma “medida de precaução”, citando a situação de segurança.

    “A Air France reavaliará regularmente a situação e lembrará que a segurança de seus voos, clientes e tripulações é um imperativo absoluto”, disse a Air France em comunicado nesta segunda-feira (21).

    A Lufthansa da Alemanha disse no sábado que suspenderia os voos de e para Kiev e Odessa, uma cidade portuária do sul, até o final de fevereiro.

    Swiss International Air Lines, Eurowings e Austrian Airlines, que fazem parte do Grupo Lufthansa, também suspenderam voos até o final do mês.

    A transportadora holandesa KLM foi a primeira grande companhia aérea internacional a suspender voos para a Ucrânia no início deste mês.

    “A segurança de nossos passageiros e tripulantes é nossa principal prioridade em todos os momentos. Devido à situação atual na Ucrânia, as companhias aéreas do Lufthansa Group estão suspendendo seus voos regulares para Kiev e Odessa”, disse o Lufthansa Group em comunicado.

    Os voos do Grupo Lufthansa para Lviv, localizado no oeste da Ucrânia, continuarão funcionando normalmente. Os Estados Unidos transferiram sua embaixada de Kiev para Lviv na semana passada.

    O Grupo Lufthansa, que normalmente opera 94 voos de e para a Ucrânia todas as semanas, disse que remarcaria os passageiros afetados para rotas alternativas.

    Autoridades dos EUA estimam que cerca de 190.000 soldados russos e separatistas estão estacionados perto da fronteira com a Ucrânia, prontos para montar um ataque.

    A Rússia recuperou a Crimeia em 2014, que fazia parte de uma Ucrânia independente, apesar dos protestos do Ocidente.

    Os intensos combates também deixaram partes dos oblasts de Luhansk e Donetsk, no leste da região de Donbas, nas mãos de separatistas apoiados pela Rússia.

    Em 2014, 298 pessoas a bordo de um voo da Malaysia Airlines de Amsterdã para Kuala Lumpur morreram quando foi abatido sobre o leste da Ucrânia.

    Uma investigação das autoridades holandesas concluiu que um lançador de mísseis pertencente ao exército russo foi usado no ataque. A Rússia negou repetidamente qualquer envolvimento.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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