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    Coca-Cola compra BodyArmor por US$ 5,6 bi para rivalizar com Gatorade, da Pepsi

    Negócio marca uma mudança na estratégia da maior fabricante de bebidas do mund

    Reuters

    A Coca-Cola Co disse nesta segunda-feira (1º) que vai comprar o restante da participação na BodyArmor por US$ 5,6 bilhões, enquanto a fabricante de refrigerantes amplia seu portfólio de bebidas esportivas para enfrentar a líder de mercado, a PepsiCo Inc, com o Gatorade.

    O negócio marca uma mudança na estratégia da maior fabricante de bebidas do mundo, após passar o ano passado descarregando ou descontinuando marcas, incluindo sua própria marca de bebidas energéticas, para se concentrar nos refrigerantes Coca-Cola.

    O negócio, que avalia a BodyArmor em cerca de US $ 6,59 bilhões, é o maior da Coca-Cola para uma única marca, e acontece cerca de três anos depois que a empresa comprou a rede de café britânica Costa por US$ 5,1 bilhões.

    BodyArmor, comercializada como bebida de recuperação de energia cheia de eletrólitos para atletas, atualmente fatura cerca de US$ 1,4 bilhão em vendas anuais no varejo e tem uma taxa de crescimento de 50%, disse a Coca-Cola.

    “Isso dá à Coca uma grande variedade de produtos na categoria de hidratação esportiva em rápido crescimento. É uma ótima marca premium que tem oportunidade de expansão ao longo do tempo”, disse o analista de Edward Jones, John Boylan, sobre a BodyArmor, que ganhou popularidade depois que o astro do basquete Kobe Bryant a apoiou em 2013.

    No entanto, Boylan acredita que o grande negócio apenas “daria à Coca uma sólida posição de segundo lugar em uma categoria atraente”.

    A Coca-Cola, que adquiriu pela primeira vez uma participação de 15% na BodyArmor em 2018, disse que o cofundador da marca Mike Repole ficará por aqui após o acordo para aconselhar sobre o marketing e embalagem dos produtos.

    Na época em que a Coca-Cola assumiu sua participação inicial, a BodyArmor estava avaliada em US$ 2 bilhões, de acordo com um relatório do Sunday Wall Street Journal.

    O negócio acontece no momento em que a Coca-Cola e a rival PepsiCo enfrentam imensos gargalos na cadeia de suprimentos, forçando as empresas a aumentar os preços para conter o aumento dos custos de frete e matéria-prima.

    A PepsiCo chegou a dizer que teve que lidar com a escassez de garrafas de Gatorade.

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