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    Bemobi, clube de assinaturas de apps, pede registro de IPO

    No fim de setembro, a Bemobi tinha 34,6 milhões de assinantes em 37 países e parceria com 70 operadoras de telefonia móvel

     
      Foto: Reuters/Paulo Whitaker

    Reuters

    O clube de assinatura de aplicativos Bemobi Mobile pediu nesta quinta-feira registro para uma oferta inicial de ações (IPO), sublinhando uma nova onda de empresas brasileiras de novos setores buscando recursos no mercado para projetos de expansão.

    A companhia, que desde 2015, faz parte do grupo norueguês Otello Corporation, gera receita ao vender assinaturas do clube, em parceria com operadoras de telefonia, desenvolvedores e fornecedores de conteúdo. São de 200 parceiros de conteúdo, incluindo Disney, Rovio, Viacom e AngryBirds.

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    No fim de setembro, a Bemobi tinha 34,6 milhões de assinantes em 37 países e parceria com 70 operadoras de telefonia móvel. Além da assinatura de conteúdo para telefones celulares, a companhia vende serviços de microfinanças e de mensageria.

    Além da matriz no Rio de Janeiro, a Bemobi tem escritórios na Ucrânia, Noruega e na Índia, e funcionários nas Filipinas, Indonésia, África do Sul, Bangladesh, Vietnã e Paquistão. Cerca de 42% da receita da companhia vem de operações internacionais.

    De janeiro a setembro de 2020, a Bemobi teve receita líquida de 178 milhões de reais, alta de 10,7% sobre um ano antes, com margem Ebitda variando de 37,9% para 37,7%.

    A companhia afirma no prospecto da oferta, que será conduzida por BTG Pactual, Morgan Stanley, XP Investimentos, e Itaú BBA, que usará os recursos da oferta primária para pagar obrigações ligadas a reorganização societária, pagar dividendos devidos referentes a anos anteriores e para comprar ativos.

    A operação também servirá para o fundador e presidente da companhia Pedro Santos Ripper e para a holding controladora venderem participação no negócio.

    O anúncio mostra como empresas nacionais de base tecnológica estão passando a considerar a bolsa doméstica para listarem suas ações, em vez da Nasdaq, centro mundial para ações do setor.

    Além de empresas de software já listadas, como Totvs e Linx, a B3 recebeu neste ano a produtora de serviços de internet Locaweb. Aguardam aval da CVM para também estrear na bolsa paulista a Allied Tecnologia, a Mosaico Tecnologia e a Neogrid Participações.

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