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    China promete continuar transição para energia limpa enquanto Europa volta ao carvão

    Maior emissor de gases do efeito estufa do mundo está pronto para expandir a fatia de energia renovável por uma média de 1% ao ano até 2030

    Combustíveis não-fósseis, incluindo energia eólica, solar, nuclear e hidrelétrica, forneceram 16,6% das necessidades totais de energia da China no ano passado
    Combustíveis não-fósseis, incluindo energia eólica, solar, nuclear e hidrelétrica, forneceram 16,6% das necessidades totais de energia da China no ano passado 23/04/2018. REUTERS/Jason Lee

    da Reuters

    A transição para energia limpa na China continuará apesar dos desafios à segurança energética global representados pelo conflito na Ucrânia e um retorno ao carvão na Europa, e o país continua no caminho certo para cumprir suas metas de emissão de carbono, disseram autoridades do setor de energia nesta quarta-feira (27).

    A China, maior consumidor de energia e emissor de gases do efeito estufa do mundo, está pronta para expandir a fatia de energia de combustíveis não-fósseis no consumo geral por uma média de 1% ao ano até 2030, disse Zhang Jianhua, diretor da Administração Nacional de Energia, em entrevista coletiva em Pequim.

    “Sob as condições apertadas de fornecimento de energia no ano passado e o retorno à energia de carvão em muitos países europeus, o desenvolvimento de energia de combustível não-fóssil em nosso país continuou inabalável”, disse Zhang.

    Combustíveis não-fósseis, incluindo energia eólica, solar, nuclear e hidrelétrica, forneceram 16,6% das necessidades totais de energia da China no ano passado, acima dos 15,9% do ano anterior.

    À medida que a guerra na Ucrânia abala os mercados globais de energia, levando os preços do gás natural e do carvão térmico a máximas recordes, a China enfatiza repetidamente a importância da segurança energética, levantando preocupações de que poderia retroceder nas metas climáticas.

    A China pretende começar a cortar o uso de carvão a partir de 2026, com o presidente Xi Jinping dizendo em março que o país não pode simplesmente “travar os freios” no consumo.