Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    China corta taxa de empréstimo para reanimar o setor habitacional

    Autoridades prometeram novas medidas para combater desaceleração na segunda maior economia do mundo

    Projetos imobiliários em construção em Shenzhen, China
    Projetos imobiliários em construção em Shenzhen, China 19/11/2021. REUTERS/David Kirton

    da Reuters

    A China cortou sua taxa de referência para hipotecas por uma margem inesperadamente ampla na sexta-feira (20), sua segunda redução este ano conforme Pequim procura reanimar o setor habitacional para sustentar a economia.

    Autoridades prometeram novas medidas para combater a desaceleração na segunda maior economia do mundo, atingida pelos surtos de Covid-19 que provocaram medidas rigorosas e restrições de mobilidade, e causaram enormes interrupções na atividade.

    Muitos participantes do mercado acreditam que o movimento desta sexta-feira também foi uma resposta ao apelo do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, para acelerar decisivamente os ajustes e deixar a economia voltar à normalidade rapidamente.

    “A redução de hoje da taxa primária de empréstimo (LPR) de cinco anos deve ajudar a impulsionar um renascimento nas vendas de moradias, que passaram de ruim a pior recentemente”, disse Julian Evans-Pritchard, da Capital Economics, em uma nota.

    “Mas a falta de qualquer redução da LPR de um ano sugere que o banco central está tentando manter o afrouxamento direcionado e que não devemos esperar estímulos em larga escala do tipo que vimos em 2020.”

    A China, em uma fixação mensal, reduziu a taxa primária de empréstimo (LPR) de cinco anos em 15 pontos base, para 4,45%, a maior redução desde que a China renovou o mecanismo de taxas de juros em 2019 e mais do que os cinco ou 10 pontos apontados pela maioria em uma pesquisa da Reuters.

    A LPR de um ano ficou inalterada em 3,70%.

    Muitos economistas do setor privado esperam que a economia da China encolha neste trimestre em relação ao ano anterior, em comparação com crescimento de 4,8% do primeiro trimestre.

    Indicadores recentes mostraram que as medidas rigorosas relacionadas à Covid e as restrições de mobilidade têm tido um grande impacto.