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    Centauro tem prejuízo líquido de R$ 33,2 mi no terceiro trimestre

    A receita líquida da empresa entre julho e setembro foi de R$ 569 milhões, queda de 8,4% sobre o ano passado

    Foto: Jean-Paul Pelissier/Reuters

    Felipe Laurence, do Estadão Conteúdo

     A rede varejista Centauro (CNTO3) teve prejuízo líquido de R$ 33,251 milhões no terceiro trimestre de 2020, revertendo a marca positiva de R$ 38,413 milhões vista um ano antes, de acordo com balanço divulgado há pouco.

    O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do período foi de R$ 31,004 milhões, queda de 73,5% sobre os R$ 117,076 milhões do mesmo período de 2019. A margem Ebitda ficou em 5,4%, queda de 13,4 pontos porcentuais na comparação anual.

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    A receita líquida da empresa entre julho e setembro foi de R$ 569,039 milhões, queda de 8,4% sobre o ano passado. A Centauro destaca o crescimento de 104,9% na receita de plataformas online, a R$ 209,535 milhões, o que abateu parcialmente a queda de 30,7% nas receitas de lojas físicas (R$ 359,504 milhões).

    “Apenas em setembro todas as lojas da companhia se encontravam reabertas durante todos os dias do mês mas ainda com restrições de horário de funcionamento dos shoppings e experimentação limitada”, comenta a varejista.

    O volume bruto de mercadorias (GMV, na sigla em inglês) consolidado da Centauro nas plataformas online foi de R$ 296,4 milhões no trimestre, crescimento de 120,3% sobre o mesmo período 2019.

    O resultado financeiro da Centauro foi de R$ 31,155 milhões negativos no trimestre, piora ante as despesas de R$ 13,899 milhões de 2019.

    A empresa diz que houve um aumento de despesas financeiras no trimestre devido aos esforços realizados para reforço de caixa no início da pandemia. O fluxo de caixa operacional foi de R$ 80,247 milhões, aumento de 97,1% sobre 2019, com iniciativas para melhora de capital de giro durante a pandemia.

    A empresa terminou setembro com saldo de caixa líquido de R$ 850,787 milhões, refletindo as novas dívidas e o ‘follow on’ da companhia, operações realizadas para reforçar o caixa durante a pandemia e para financiar eventuais transações.

    Os investimentos somaram R$ 44,522 milhões no trimestre, aumento de 5,4% sobre 2019, com a retomada dos projetos de reforma de lojas e novas contratações.

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