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    Campos Neto vai ao Senado em agosto explicar Selic a 13,75%, diz Pacheco

    Presidente do Senado afirmou que a lei aprovada pelo Congresso que concedeu autonomia ao BC prevê que o presidente da autoridade monetária explique a cada semestre as bases da sua política monetária

    da Reuters

    O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta quarta-feira (28) que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, vai ao plenário da Casa em agosto explicar as razões pelas quais a Selic está em 13,75% ao ano, em nova cobrança pela redução da taxa básica de juros do país.

    Em fala durante seminário jurídico em Lisboa, Pacheco afirmou que a lei aprovada pelo Congresso que concedeu autonomia ao BC prevê que o presidente da autoridade monetária explique a cada semestre, em arguição pública no Senado, as bases da sua política monetária.

    “Vamos cumprir fielmente, sem prejuízo de convites feitos por comissões, mas vamos cumprir no plenário do Senado Federal, já nos primeiros dias de agosto, a arguição pública do presidente do Banco Central Roberto Campos Neto… para que possa sua excelência demonstrar as razões pelas quais a taxa de juros ainda está 13,75% no Brasil, considerando todos esses fatores econômicos e financeiros que nós temos hoje muito propícios para a redução da taxa de juros”, disse.

    Na véspera, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado havia aprovado um convite para que Campos Neto esclareça a taxa básica de juros do país após o Comitê de Política Monetária (Copom) ter mantido, por unanimidade, a Selic em 13,75% ao ano em reunião na semana passada. Por ser convite, a ida do presidente do BC não é obrigatória.

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, integrantes do governo, aliados no Congresso e importantes representantes do setor produtivo têm aumentado a pressão e feito coro pela redução da Selic em meio à melhora da inflação no país.