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    Câmara desiste de votar MP que permite saque emergencial do FGTS

    Medida teria que ser votada nesta terça; Câmara deve enviar um novo projeto de lei para manter o direito ao saque

    Plenário da Câmara dos Deputados durante sessão deliberativa virtual
    Plenário da Câmara dos Deputados durante sessão deliberativa virtual
    Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados (26.mai.2020)

    A Câmara dos Deputados decidiu retirar de pauta a Medida Provisória (MP) 946, que permite o saque de até um salário mínimo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FTGS) por causa da pandemia da Covid-19. Com a decisão, a proposta deve perder a validade, já que precisava ter sua tramitação concluída no Congresso nesta terça-feira (4).

    Sob o argumento de discordar de mudanças promovidas pelos senadores na MP, a maior parte dos deputados votou a favor de um requerimento de retirada de pauta.

    O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou em plenário ter conversado com o líder do governo na Casa, Vitor Hugo (PSL-GO), e acertado a construção de um projeto de lei sobre o assunto, a ser votado na próxima semana.

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    A ideia, segundo Maia, é votar um requerimento de urgência para a proposta já na quarta-feira (5).

    Ao agradecer a votação pela retirada de pauta, Vitor Hugo afirmou que os deputados terão a chance de debater uma garantia de saque de ao menos de um salário mínimo.

    “O governo estava muito preocupado com o impacto sobre o FTGS”, disse o líder governista.

    Quando analisou a proposta, o Senado ampliou as possibilidades de saque e autorizou a movimentação da totalidade de recursos da conta vinculada ao FGTS no regime de saque-aniversário em demissões sem justa causa ou por causa maior e em casos de pedidos de demissão.

    Apesar de relatar a proposta, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), alertou que não havia compromisso de sanção das alterações por parte do Executivo.

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