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    Cade aprova com restrições venda de refinaria da Petrobras no Amazonas

    Grupo Atem terá que garantir acesso não discriminatório de quaisquer distribuidoras ao Terminal de Uso Privado (TUP) da refinaria, em Manaus

    Contrato de venda foi assinado em agosto do ano passado, no valor, à época, de US$ 189 milhões
    Contrato de venda foi assinado em agosto do ano passado, no valor, à época, de US$ 189 milhões REUTERS/Sergio Moraes/File Photo

    da Reuters

    O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou com restrições a venda da Refinaria Isaac Sabbá (Reman), no Amazonas, pela Petrobras para a Ream Participações S.A, do Grupo Atem, em sessão extraordinária nesta terça-feira (30).

    A compradora terá que garantir acesso não discriminatório de quaisquer distribuidoras ao Terminal de Uso Privado (TUP) da refinaria, em Manaus, fundamental para a movimentação de combustíveis para o país.

    As restrições foram propostas ao conselho pela própria Petrobras e pela Ream, como forma de evitar uma reprovação da operação, diante da forte oposição de distribuidoras que atuam na região, como Raízen e Ipiranga, que alegavam que haveria verticalização do mercado na região, uma vez que o Grupo Atem já atua na distribuição de combustíveis.

    A Reman foi a segunda refinaria vendida pela petroleira do grupo de oito unidades que terão de ser alienadas a partir do acordo firmado com o Cade em 2019 para redução de participação da Petrobras no mercado nacional de refino.

    O contrato de venda foi assinado em agosto do ano passado, no valor, à época, de US$ 189 milhões.