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    BTG Pactual tem lucro e receita recordes no 2° trimestre

    Lucro líquido do BTG no segundo trimestre atingiu R$ 2,07 bilhões, um aumento de 23,2% em relação ao mesmo período do ano anterior

    Presidente-executivo do BTG, Roberto Sallouti, disse em comunicado que os resultados foram combinados com um "um balanço robusto e bem capitalizado"
    Presidente-executivo do BTG, Roberto Sallouti, disse em comunicado que os resultados foram combinados com um "um balanço robusto e bem capitalizado" REUTERS/Paula Arend Laier

    da Reuters

    O BTG Pactual divulgou nesta terça-feira (9) lucro líquido e receita recordes para um único trimestre após um desempenho “particularmente forte” em unidades de negócios baseadas em comissões.

    O lucro líquido do BTG no segundo trimestre atingiu R$ 2,07 bilhões, um aumento de 23,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto a receita total aumentou 19,7%, para R$ 4,51 bilhões, apesar do que o banco chamou de mercados internacionais voláteis e um cenário macroeconômico local mais desafiador.

    Ambas as métricas superaram ligeiramente as expectativas, em média, dos analistas consultados pela Refinitiv de R$ 1,98 bilhão de lucro líquido e R$ 4,3 bilhões de receita.

    O presidente-executivo do BTG, Roberto Sallouti, disse em comunicado que os resultados foram combinados com um “um balanço robusto e bem capitalizado”.

    A unidade de sales & trading do BTG, uma das principais contribuições aos lucros da instituição, registrou um aumento de 4% na receita na base anual, para R$ 1,31 bilhão, diante da alta atividade dos clientes institucionais do banco.

    O negócio de gestão de ativos teve seu melhor desempenho em sete anos, enquanto a área de gestão de patrimônio para clientes mais endinheirados (‘wealth’) atingiu receita recorde pelo 14º trimestre consecutivo, acrescentou o banco.

    O retorno ajustado sobre o patrimônio líquido do BTG — um indicador de lucratividade — atingiu 21,6%, praticamente estável em relação ao trimestre imediatamente anterior.

    A receita da unidade de crédito corporativo e de pequenos e médios negócios saltou 34% ante um ano antes, para um recorde de R$ 877,5 milhões, à medida que a carteira de empréstimos subiu 5,6% na comparação trimestral, para R$ 117,7 bilhões.

    Ambos ajudaram a compensar uma queda anual de 29% nas receitas de banco de investimento devido à atividade reduzida dos mercados de ações.

    A unidade apresentou crescimento de receita frente ao primeiro trimestre impulsionado por uma maior contribuição de fusões e aquisições nas quais o BTG atua como assessor financeiro.

    “À medida que continuamos ganhando espaço no segmento de varejo de alta renda e mantemos nossa posição de liderança no atacado, nosso fluxo de receitas se torna cada vez mais consistente e diversificado”, disse o banco em relatório de resultados.