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    BrasilAgro lucra R$ 42 mi no 1º trimestre da safra 22/23, queda de 61%

    Geração de caixa somou R$ 107,1 milhões, redução de 52% na mesma comparação, enquanto receita líquida caiu 21%, para cerca de R$ 300 milhões

    Lavoura de soja em Cruz Alta (RS)
    Lavoura de soja em Cruz Alta (RS) Reuters/Inaê Riveras

    da Reuters

    A BrasilAgro, que atua na produção agropecuária e no mercado de compra e venda de propriedades rurais, registrou lucro de R$ 42 milhões no primeiro trimestre da safra 2022/23, queda de 61% na comparação com o mesmo período do ciclo anterior, informou a empresa na noite de terça-feira (8).

    A geração de caixa, medida pelo Ebitda ajustado, somou R$ 107,1 milhões, redução de 52% na mesma comparação, enquanto a receita líquida caiu 21%, para cerca de R$ 300 milhões.

    “A diminuição na receita líquida em relação ao mesmo período do ano passado é reflexo da queda na quantidade vendida de soja, explicada pela estratégia de venda adotada pela companhia em função dos preços das commodities e da diminuição da receita de cana…”, disse a companhia.

    A empresa lembrou que, pela sazonalidade inerente ao negócio, o primeiro trimestre representa em média 30% do faturamento dentro do ano fiscal, que se inicia em 1º de julho.

    A empresa acrescentou que o agronegócio foi impactado pela instabilidade nos preços de commodities e insumos, “comprimindo a margem do produtor”.

    Mas ressaltou que a companhia antecipou de forma “acertada” a compra dos insumos.

    “Já prevendo um gargalo logístico, antecipamos o recebimento dos fertilizantes e já temos 84% dos produtos comprados nas fazendas. Com a antecipação da compra dos insumos, avançamos as nossas posições de hedge, travando as margens acima da média histórica”, destacou.

    A área cultivada da BrasilAgro na safra 22/23, mesmo com a diminuição das áreas vendidas, contou com crescimento orgânico de 2%, pela incorporação das áreas transformadas e novos arrendamentos ao portfólio, disse a companhia, acrescentando que a safra de soja tem sido plantada em “janela ótima” e as previsões climáticas “continuam otimistas”.