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    Brasil registra três casos de gripe aviária no Espírito Santo

    Ministério da Agricultura declara "estado de alerta", mas garante que não há risco para alimentação humana

    Daniel Rittnerda CNN , Em Brasília

    O Ministério da Agricultura anunciou, nesta segunda-feira (15), ter detectado três casos de gripe aviária no litoral do Espírito Santo. São os primeiros registros da doença no Brasil em versão de alta patogenicidade.

    O diagnóstico foi feito em aves marinhas da espécie Thalasseus acuflavidus, conhecidas popularmente como trinta-réis-de-bando, em Vitória e no município de Marataízes.

    A pasta informou que o Brasil mantém o status de país livre de influenza aviária e disse que não há nenhum motivo de preocupação para os consumidores.

    Mesmo assim, o ministro Carlos Fávaro declarou “estado de alerta”, a fim de aumentar a mobilização do setor privado e de todo o serviço veterinário oficial.

    Amostras biológicas enviadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo, unidade de referência da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA), confirmaram a contaminação das aves no Espírito Santo pelo vírus H5N1.

    Fávaro foi às suas redes sociais para garantir que o assunto será tratado com “a maior transparência e eficiência”.

    “Já estamos adotando todas as providências e reforçando o alerta para que todos façam sua parte”, disse ele.

    De acordo com o ministro, não há risco para a alimentação humana. Ele fez um apelo, porém, para que a população avise o serviço veterinário caso aviste alguma ave doente.

    A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta, principalmente, aves silvestres e domésticas.

    Em nota, o ministério afirmou que “infecções humanas pelo vírus (…) podem ser adquiridas, principalmente, por meio do contato com aves infectadas, vivas ou mortas, ou ambientes contaminados, secreções respiratórias, sangue, fezes e outros fluidos liberados no abate das aves”.

    “Deste modo, lembramos a toda a população que, ao avistar aves doentes, acione o serviço veterinário local. Não se deve tocar e nem recolher aves doentes”, acrescenta a nota.

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