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    Brasil pode ter tributo federal até 2025 e subnacional até 2027 caso reforma seja aprovada, diz Appy

    Appy concedeu entrevista a jornalistas antes de evento que aborda impactos econômicos e sociais da reforma tributária, promovido pela iniciativa Imagine Brasil, da Fundação Dom Cabral

    Secretário Bernard Appy participa de evento em São Paulo
    Secretário Bernard Appy participa de evento em São Paulo Fundação Dom Cabral

    Danilo Moliternoda CNN

    São Paulo

    O secretário extraordinário de reforma tributária, Bernard Appy, disse nesta segunda-feira (8) que, caso a reforma tributária seja aprovada com IVA dual, o Brasil pode ter um imposto de valor único federal até 2025 e subnacional até 2027.

    “Em um cenário realista, se aprovar a Emenda Constitucional [da reforma tributária] neste ano, seria aprovar a lei complementar até meados do ano que vem, um ano depois haveria a mudança do PIS/Cofins [em meados de 2025], seja para os termos da PEC 45 ou para os da PEC 110”, disse.

    “No caso dos estados e municípios, o prazo é mais longo, o começo da transição é mais longo por questão de montagem de estrutura de gestão compartilhada e porque você vai usar a própria experiência do PIS/Cofins na arrecadação como se fosse período de teste para a transição do subnacional”, completou.

    O Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual propõe a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que substituiria os impostos federais (PIS e Cofins), e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que abarca os tributos de estados e municípios (ICMS e ISS).

    Appy concedeu entrevista a jornalistas antes de evento que aborda impactos econômicos e sociais da reforma tributária, promovido pela iniciativa Imagine Brasil, da Fundação Dom Cabral.

    Também compõem o painel Débora Freire, subsecretária de política fiscal da Secretaria de Política Econômica, Carlos Eduardo Xavier, presidente do Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) e Vanessa Canado, que foi assessora especial de Paulo Guedes para reforma tributária.