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    Brasil atinge maior número de usuários de plano de saúde desde 2016

    Aumento foi puxado principalmente pelos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná

    Maxim Tolchinskiy/Unsplash

    Stéfano SallesIuri Corsinida CNN

    no Rio de Janeiro

    O Brasil alcançou o número recorde de beneficiários de planos de saúde desde 2016, com 48,4 milhões de usuários. O balanço é da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), confirmando os dados que tinham sido estimados no boletim preliminar da agência, em agosto.

    A alta foi impulsionada pelos aumentos em três estados: São Paulo, Minas Gerais e Paraná, onde houve o maior crescimento em números absolutos. O dado mostra o aquecimento do setor em meio à pandemia de Covid-19.

    Na comparação com o mês de junho, houve crescimento de 174.732 mil novos usuários. Já na comparação com julho de 2020, houve adesão de 1.611.959 beneficiários, o equivalente a um aumento de 3,3% no número de planos médico-hospitalares contratados.

    Mais uma vez puxado pelos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, também houve aumento no número de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos, atingindo a marca de 27,9 milhões de contratantes do serviço.

    O dado representa um aumento de 2.5 milhões de novos usuários na comparação com julho do ano passado – crescimento de 9,2%. Na comparação com junho, foi observado um incremento de 166.566 novos beneficiários.

    Apesar dos estados citados acima terem puxado o número de novos contratantes de planos de saúde, o aumento de beneficiários em relação a planos médico-hospitalares subiu em 23 unidades federativas.

    Já entre as novas adesões aos planos odontológicos, houve crescimento em todas as unidades federativas do país. Segundo a ANS, desde junho do ano passado que há aumento no número de novos usuários de planos de saúde.

    Com esses incrementos após o aumento de adesões aos planos de saúde, houve também um aumento na taxa de sinistralidade apontada pela ANS. Essa taxa, que mede a relação entre o número de procedimentos utilizados pelo beneficiário e o valor pago pela empresa para o plano de saúde, foi de 73,3% no segundo trimestre de 2020, para 84,2% no segundo trimestre deste ano.