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    Bolsas da Europa fecham em alta; índice de Londres bate 8 mil pela 1ª vez

    Em Londres, FTSE 100, subiu 0,55%, enquanto índice DAX, em Frankfurt, seguiu movimento e fechou em alta de 0,82%

    Bolsa de Londres, Reino Unido
    Bolsa de Londres, Reino Unido Reuters/Toby Melville

    Natália Coelho, do Estadão Conteúdo

    Os mercados acionários da Europa fecharam nesta quarta-feira (15) em alta, após a desaceleração da inflação no Reino Unido ampliar as perspectivas para o fim do ciclo de aperto monetário do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês).

    O cenário ajudou o principal índice da Bolsa de Londres a atingir a marca de 8 mil pontos pela primeira vez.

    Em Londres, o FTSE 100, subiu 0,55% a 7.997,83 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, seguiu o movimento e fechou em alta de 0,82%, a 15.506,34 pontos.

    O CAC 40, em Paris, avançou 1,21%, a 7.300,86 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 0,13%, a 27.533,69 pontos.

    Já em Madri, o índice Ibex 35 subiu 0,38%, a 9.298,00 pontos. Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 avançou 1,18%, a 5.955,45 pontos. As cotações são preliminares.

    Na capital britânica, investidores interpretaram a desaceleração do índice de preços ao consumidor (CPI) do Reino Unido em janeiro como um sinal de que o fim do aperto monetário do BoE está mais perto.

    Segundo a Capital Economics, depois do dado, as chances de um aumento de 50 pontos-base (pb) nos juros diminuíram. Já a TD Securities afirma que o dado indica que a próxima alta deverá ser 25 pb.

    Na visão da CMC Markets, a desaceleração da inflação e a perspectiva do fim das altas de juros foram responsáveis por elevar o FTSE 100 à marca de 8 mil pontos pela primeira vez.

    Entretanto, de acordo com análise, a performance não foi melhor devido a balanços de empresas como a Barclays, que registrou lucro menor que o esperado pelo mercado e despencou mais de 7% na Bolsa de Londres.

    Outros balanços influenciaram os resultados. Em Amsterdã, a Heineken teve alta de mais de 2,5%, após seu lucro ter superado expectativas em 2022. Na contramão, a mineradora Glencore registrou lucro abaixo do esperado no ano passado e caiu mais de 1,5% na capital britânica.