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    Bolsas de NY fecham mistas, após discurso de Jerome Powell sobre juros do Fed

    Às 13h11, o Dow Jones caía 0,19%, a 32.793,12 pontos, o S&P 500 tinha variação positiva de 0,04%, a 3.987,94 pontos, e o Nasdaq Composite subia 0,19%, a 11.552,49 pontos

    Operadores trabalham no pregão da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) na cidade de Nova York, EUA
    Operadores trabalham no pregão da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) na cidade de Nova York, EUA Reuters/Andrew Kelly

    da Reuters

    As bolsas de Nova York fecharam mistas nesta quarta-feira (8) após o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, esclarecer que uma alta de 50 pontos-base nos juros em março ainda não é garantida, apesar da precificação do mercado.

    No ajuste de fechamento, o índice Dow Jones caiu 0,18%, a 32.798,40 pontos; o S&P 500 avançou 0,14%, a 3.992,01 pontos; e o Nasdaq ganhou 0,40%, a 11.576,00 pontos.

    A ação da Apple (+0,84%) esteve entre os destaques do pregão, após relatório da WedBush Securities citar melhora da demanda por iPhone na China.

    Os índices acionários oscilaram entre ganhos e perdas desde a abertura, em busca de um direcionamento um dia após Powell deixar em aberto a possibilidade de intensificar o ritmo de aperto.

    Hoje, na Câmara dos Representantes, Powell repetiu a mensagem que já havia transmitido a senadores ontem, mas ponderou que o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) ainda pretende analisar os próximos dados de emprego (payroll) e inflação ao consumidor (CPI) antes de definir o ajuste do encontro deste mês. “Ainda não tomamos uma decisão sobre a reunião de março”, disse.

    A aparente modulação no discurso contribuiu para a estabilização dos negócios estrangeiros, mas sem ímpeto generalizado. Até porque o mercado ainda espera um retorno do Fed à dose mais agressiva de alta de 50 pontos-base e o Livro Bege, divulgado nesta tarde, falou em pressões inflacionárias “generalizadas”.

    “Parece que Wall Street está se preparando para uma recessão. A gravidade de uma recessão dependerá do que acontecer com os próximos relatórios de inflação”, afirma o analista Edward Moya, da Oanda.