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    Bolsas da Ásia fecham mistas, com recuperação na China e perdas em Tóquio

    Na China, melhora de humor veio após relaxamento de algumas medidas de combate à Covid-19, mas temores com alta da inflação americana persistem

    Pedestre caminha em frente à Bolsa de Valores de Xangai
    Pedestre caminha em frente à Bolsa de Valores de Xangai 03/02/2020REUTERS/Aly Song

    Sergio Caldas, do Estadão Conteúdo

    As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta terça-feira (12), com as chinesas se recuperando após sinais de alívio em restrições motivadas por uma nova onda de Covid-19 e outras se retraindo antes da publicação de novos dados de inflação dos EUA.

    Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 1,46%, a 3.213,33 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,81%, a 2.047,88 pontos, revertendo parte das robustas perdas da sessão anterior.

    Segundo o analista da Oanda Jeffrey Halley, a melhora de humor veio após a cidade de Xangai relaxar algumas medidas de combate à Covid-19 para cerca de metade da população.

    Em Hong Kong, o Hang Seng também ficou no azul hoje, com alta de 0,52%, a 21.319,13 pontos.

    Por outro lado, o japonês Nikkei caiu 1,81% em Tóquio, a 26.334,98 pontos, o sul-coreano Kospi recuou 0,98% em Seul, a 2.666,76 pontos, seu menor patamar em um mês, e o Taiex registrou queda de 0,34% em Taiwan, a 16.990,91 pontos.

    O tom cauteloso predominou em parte da Ásia antes de os EUA divulgarem seus últimos números de inflação ao consumidor (CPI), no meio da manhã.

    A persistência dos preços altos, que se agravou com a guerra entre Rússia e Ucrânia, tem levado o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) a sinalizar que pretende acelerar a retirada de estímulos monetários nos próximos meses.

    Na Oceania, a bolsa australiana terminou o pregão em baixa, com as perdas lideradas por ações dos setores de saúde e tecnologia. O S&P/ASX 200 caiu 0,42% em Sydney, a 7.454,00 pontos.