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    Bolsas asiáticas fecham mistas, após novos sinais de desaceleração da China

    Apesar de mais sinais de forte desaceleração, o banco central chinês (PBoC) decidiu deixar algumas de suas principais taxas de juros inalteradas

    Sergio Caldas, do Estadão Conteúdo

    As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta segunda-feira (16), após a China anunciar mais dados econômicos fracos por conta das medidas de restrição contra a Covid-19.

    Em abril deste ano, ante igual mês do ano passado, a produção industrial chinesa teve uma inesperada queda de 2,9%, enquanto as vendas no varejo sofreram um tombo de 11,1%, bem maior do que se previa. Os números vêm num momento em que Pequim mantém uma política de “tolerância zero” contra a atual onda de Covid-19, a pior já enfrentada pelo país.

    Apesar dos novos sinais de forte desaceleração, o banco central chinês (PBoC) decidiu hoje deixar algumas de suas principais taxas de juros inalteradas.

    As perdas nos mercados da China continental, porém, forem contidas, um dia após a cidade de Xangai anunciar o relaxamento de restrições contra a Covid-19, com a reabertura de supermercados, centros comerciais e restaurantes, ainda que de forma limitada.

    O índice Xangai Composto recuou 0,34%, a 3.073,75 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,28%, a 1.926,01 pontos.

    Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi teve queda de 0,29% em Seul, a 2.596,58 pontos, mas o japonês Nikkei subiu 0,45% em Tóquio, a 26.547,05 pontos, o Hang Seng avançou 0,26% em Hong Kong, a 19.950,21 pontos, e o Taiex registrou ganho de 0,43% em Taiwan, a 15.901,04 pontos.

    Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul, com alta de 0,25% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 7.093,00 pontos.

    Com informações da Dow Jones Newswires