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    Bolsas da Ásia fecham em baixa, com temor sobre aperto monetário nos EUA

    Tom negativo segue temores de Wall Street, com os desdobramentos da guerra entre Rússia e Ucrânia, novos surtos de Covid-19 na China e pressões inflacionárias globais

    Sergio Caldas, do Estadão Conteúdo

    As bolsas asiáticas fecharam em baixa generalizada nesta quinta-feira (7), seguindo o desempenho negativo de Wall Street após o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) confirmar ontem que pretende ser mais agressivo no combate à inflação.

    O índice acionário japonês Nikkei caiu 1,69% em Tóquio, a 26.888,57 pontos, enquanto o Hang Seng recuou 1,23% em Hong Kong, a 21.808,98 pontos. Já o sul-coreano Kospi cedeu 1,43% em Seul, a 2.695,86 pontos, e o Taiex registrou queda de 1,96% em Taiwan, a 17.178,63 pontos.

    Na China continental, o Xangai Composto se desvalorizou 1,42%, a 3.236,70 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto apresentou perda ainda mais expressiva, de 1,90%, a 2.087,53 pontos.

    Em ata de política monetária, o Fed indicou que planeja começar a redução de seu balanço patrimonial a partir de maio. Além disso, o documento mostra que muitos dirigentes do BC americano consideram possível que um ou mais aumentos de 50 pontos-base nos juros dos EUA ocorram em reuniões futuras.

    Em março, o Fed elevou seus juros básicos em 25 pontos-base, no primeiro ajuste desde 2018.

    Em reação à ata, as bolsas de Nova York acumularam perdas pelo segundo pregão consecutivo ontem.

    A postura mais “hawkish” (favorável à retirada de estímulos) do Fed vem num momento de desconforto com os desdobramentos da guerra entre Rússia e Ucrânia, de novos surtos de Covid-19 na China e de pressões inflacionárias globais.

    Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no vermelho hoje, com baixa de 0,63% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 7.442,80 pontos.

    Com informações da Dow Jones Newswires