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    Bolsas da Ásia fecham em baixa, após restrição dos EUA à China e tombo em NY

    Liderando as quedas na região asiática, o índice Hang Seng caiu 2,95% em Hong Kong, a 17.216,66 pontos

    Na China continental, os mercados retornaram de um feriado de uma semana com perdas não apenas no setor de eletrônicos como também no de consumo e turismo
    Na China continental, os mercados retornaram de um feriado de uma semana com perdas não apenas no setor de eletrônicos como também no de consumo e turismo Foto: Issei Kato/Reuters

    Sergio Caldas, do Estadão Conteúdo

    As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam em baixa nesta segunda-feira (10), após os EUA endurecerem regras de exportação de chips para a China e Wall Street sofrer novo tombo, no fim da semana passada, com a perspectiva de mais aumentos de juros.

    Liderando as quedas na região asiática, o índice Hang Seng caiu 2,95% em Hong Kong, a 17.216,66 pontos, à medida que ações de fabricantes de chips chinesas listadas na ilha despencaram após os EUA adotarem normas para dificultar vendas para a China de semicondutores destinados à computação avançada.

    Na China continental, os mercados retornaram de um feriado de uma semana com perdas não apenas no setor de eletrônicos como também no de consumo e turismo, uma vez que os gastos de turistas durante a chamada “Golden Week” foram contidos.

    O Xangai Composto recuou 1,66%, a 2.974,15 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve queda de 2,17%, a 1.870,50 pontos.

    As bolsas do Japão, da Coreia do Sul e de Taiwan não operaram nesta segunda-feira em razão de feriados.

    Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no vermelho hoje, com baixa de 1,40% do S&P/ASX 200, a 6.667,80,00 pontos.

    O mau humor na Ásia e Pacífico veio também após as bolsas de Nova York amargarem perdas de até quase 4% na sexta-feira (7), quando dados sólidos do mercado de trabalho dos EUA reforçaram a percepção de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) seguirá elevando juros de forma agressiva para combater a inflação alta.