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    Bolsas da Ásia fecham em alta após PMIs chineses, mas Xangai recua

    Dados da S&P Global/Caixin Media mostraram que o PMI de serviços chinês saltou de 41,1 em maio para 54,5 em junho, indicando que o segmento voltou a crescer

    Sergio Caldas*, do Estadão Conteúdo

    As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira (5), após novos dados de atividade confirmarem que a economia chinesa voltou a se expandir e em meio a esperanças de que os EUA possam cortar tarifas para produtos da China.

    O índice acionário japonês Nikkei subiu 1,03% em Tóquio hoje, a 26.423,47 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 1,80% em Seul, a 2.341,78 pontos, interrompendo uma sequência de quatro pregões negativos, o Taiex se valorizou 0,93% em Taiwan, a 14.349,20 pontos, e o Hang Seng teve modesta alta de 0,10% em Hong Kong, a 21.853,07 pontos.

    Dados da S&P Global/Caixin Media mostraram que o PMI de serviços chinês saltou de 41,1 em maio para 54,5 em junho, indicando que o segmento voltou a crescer após Pequim reverter medidas de restrição motivadas pela Covid-19.

    Mais recentemente, porém, o governo chinês decretou lockdowns em duas regiões.

    Além disso, a Secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, teve uma reunião virtual nesta terça com o vice-premiê chinês Liu He, alimentando especulação sobre uma possível decisão de Washington de reduzir tarifas sobre produtos chineses.

    Na China continental, porém, as bolsas encerraram os negócios em leve tom negativo, revertendo ganhos de mais cedo. O Xangai Composto registrou baixa marginal de 0,04%, a 3.404,03 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,55%, a 2.232,98 pontos.

    Na Oceania, a bolsa australiana seguiu o tom majoritário da Ásia, e o S&P/ASX 200 avançou 0,25% em Sydney, a 6.629,30 pontos, embora o banco central do país, conhecido como RBA, tenha elevado sua principal taxa de juros em 50 pontos-base, a 1,35%.