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    Bolsa das Filipinas fecha até segunda ordem; B3 recebe pedidos de interrupção

    Mercado de ações filipino interrompeu negociações por tempo indeterminado

    Usuário tira foto de telão da Bolsa de São Paulo
    Usuário tira foto de telão da Bolsa de São Paulo Foto: Nacho Doce/REUTERS (21.03.2019)

    A partir desta terça (17) e até segunda ordem, a bolsa de valores das Filipinas decidiu interromper as negociações de seu mercado de ações. Em comunicado, a instituição diz estar agindo de forma coordenada com a recente decisão do presidente do país, Rodrigo Duterte, de colocar toda a ilha de Luzon em quarentena por conta do surto de coronavírus na região. O motivo apresentado na nota é proteger os traders e trabalhadores da doença. As operações ficarão suspensas por tempo indeterminado.

    No Brasil, o alto escalão da B3, a bolsa de valores nacional, já teria recebido pedidos para adotar medidas similares, de acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo. Depois de acionar o quinto circuit breaker em seis pregões, o mercado de ações brasileiro ainda sofre com o nervosismo dos investidores. O pedido de socorro teria chegado após alguns fundos enfrentarem quedas de mais de 40%.

    Essa possibilidade, do fechamento indeterminado da bolsa brasileira, ainda não é considerada a sério internamente —a não ser que um feriado bancário seja decretado.  Mas existe, nos bastidores, a discussão sobre a possibilidade de reduzir horários de negociações, caso haja dificuldades operacionais, segundo a nota do Estadão.

    Ao lado dos efeitos do coronavírus no país, o Brasil ainda enfrenta as consequências da guerra comercial do petróleo, que fez com que a Petrobras reduzisse os preços do diesel e da gasolina, e ainda pressões internas por conta dos desentendimentos entre governo e Congresso.