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    Boletim Focus: com previsão de inflação em 6,56%, mercado projeta Selic de 7%

    Essa foi a 16ª semana consecutiva em que os analistas elevaram a expectativa para inflação

    Moeda Nacional, Real, Dinheiro, notas de real,Cédulas do real
    Moeda Nacional, Real, Dinheiro, notas de real,Cédulas do real Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

    Anna Russi, do CNN Brasil Business, em Brasília

    A previsão do mercado financeiro para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) subiu para 6,56%, ante 6,31% na semana anterior. Essa foi a 16ª semana consecutiva em que os analistas elevaram a expectativa para inflação. 

    Acompanhando o movimento da pressão inflacionária, a estimativa para a Selic, taxa básica de juros, avançou para 7% ao ano até o fim de 2021. A taxa é a principal ferramenta do Banco Central para o controle da inflação.  

    Os números são do Boletim Focus do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira (26). O documento reúne a estimativa de mais de 100 instituições do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos. 

     

    De acordo com a meta de inflação fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), o IPCA não deveria ultrapassar os 5,25% este ano. O centro da meta é de 3,75%, no entanto, a margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo permite que o índice varie de 2,25% a 5,25%.

    Atualmente, a Selic está em 4,25% ao ano, e o BC já sinalizou que continuará o movimento de alta dos juros. A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) será na primeira semana de agosto e deve trazer uma alta de, pelo menos, mais 0,75 ponto percentual na taxa. 

    Crescimento econômico

    Ao mesmo tempo, as perspectivas do mercado financeiro para a atividade econômica deste ano têm melhorado. A expectativa é que o PIB (Produto Interno Bruto) de 2021 cresça 5,29%.

    Se confirmado, esse desempenho positivo do PIB de 2021 seria suficiente para recuperar a queda de 4,1% registrada em 2020. 

    A recessão do ano passado foi puxada pelos impactos econômicos da pandemia de Covid-19 e pelas medidas de isolamento social. Dessa forma, a alta do PIB deste ano está condicionada à melhora no cenário da crise sanitária e ao avanço da vacinação.