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    BofA tem salto no lucro com M&As e alta em carteira de crédito

    Lucro do banco subiu para US$ 6,77 bilhões, superando expectativas de analistas

    Logo do Bank of America
    Logo do Bank of America Foto: Carlo Allegri/Reuters

    Por Niket Nishant e Noor Zainab Hussain e Manya Saini e Elizabeth Dilts Marshall, da Reuters

    O Bank of America teve lucro maior no quarto trimestre, impulsionado por um aumento na carteira de empréstimos e resultado da divisão de banco de investimentos.

    O lucro do banco subiu para US$ 6,77 bilhões, ou US$ 0,82 dólar, ante US$ 5,21 bilhões, ou US$ 0,59 por papel, no mesmo período do ano anterior.

    A média das estimativas de analistas apontava para lucro de US$ 0,76 por ação, de acordo com dados da Refinitiv.

    A receita líquida com juros (NII), uma métrica que mede a diferença entre os juros obtidos com empréstimos e pagos em depósitos, subiu quase 11%, para  US$ 11,41 bilhões.

    Durante o ano, o Bank of America (BofA) aproveitou o boom global de operações de fusões e aquisições para registrar forte lucro, com os negócios de banco de investimento alcançando volumes recordes.

    O banco também liberou US$ 851 milhões de suas provisões para perdas relacionadas à pandemia que não se materializaram.

    As ações do BofA subiam quase 2% no pré-mercado em Nova York.

    A recuperação dos gastos do consumidor com cartões de crédito e débito e um forte desempenho nos negócios de trading e consultoria também ajudaram a impulsionar o lucro do banco.

    Depois de enfrentar uma erosão constante na receita com crédito devido a taxas de juros baixíssimas, os bancos dos Estados Unidos devem ver parte dessa pressão aliviar, já que o Federal Reserve indica aumento nas taxas ainda neste ano.

    O BofA, segundo maior banco dos EUA em ativos, deve ser um dos maiores beneficiários desse movimento, dada sua grande carteira de empréstimos e depósitos, bem como enorme exposição a títulos hipotecários sensíveis aos juros, em comparação com seus pares de Wall Street.