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    Boeing 737 MAX: regulador europeu espera fim de suspensão dos voos em novembro

    A agência espera retirar a ordem de suspensão de voos do avião "não muito depois" de decisão semelhante da agência norte-americana de aviação (FAA)

    Logotipo da Boeing na frente de prédio da companhia em Washington. 21/1/2020.
    Logotipo da Boeing na frente de prédio da companhia em Washington. 21/1/2020. Foto: REUTERS/Lindsey Wasson

    Reuters

    O jato Boeing 737 MAX poderá receber permissão de autoridades para retomada de voos em novembro e voltar ao serviço até o final do ano, afirmou nesta sexta-feira o chefe da agência europeia de segurança de aviação.

    “Pela primeira vez em um ano e meio eu posso dizer que há um fim previsto para os trabalhos sobre o MAX”, disse Patrick Ky, diretor-executivo da Agência de Segurança de Aviação da União Europeia (Easa).

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    A agência espera retirar a ordem de suspensão de voos do avião “não muito depois” de decisão semelhante da agência norte-americana de aviação (FAA), provavelmente em novembro. Apesar disso, aprovações nacionais para a retomada de voos de companhias aéreas que operam a aeronave podem levar mais tempo, afirmou.

    “Estamos prevendo para novembro”, disse ele quanto questionado quando a suspensão técnica dos voos do MAX será retirada. A China deve levar mais tempo para conceder sua própria permissão, acrescentou sem dar mais detalhes.

    O principal foco do trabalho das autoridades sobre o MAX tem sido uma evidência obtida em caixa preta que mostra que dados comprometidos de voo de um único sensor de ângulo de voo fez o sistema de software do avião ser ativado fazendo dois jatos do modelo repetidamente apontarem o nariz para baixo e sobrecarregando equipes de pilotos. Centenas de pessoas morreram em duas quedas da aeronave antes que seus voos fossem interrompidos por autoridades do mundo todo.

    A Boeing tem afirmado que dados de ambos os sensores de ângulo de ataque do MAX serão usados na versão modificada do avião, em vez de apenas um como anteriormente. Mas e Easa pede que um terceiro sensor seja usado para fornecer dados de forma independente.

    Ky disse que a Boeing aceitou a instalação do terceiro sensor computadorizado na próxima versão do avião, o 737 MAX 10, para 230 passageiros. Adequações no restante da frota existente serão feitas em seguida.

    Falando sobre o próximo produto da Boeing, Ky disse que a Easa vai avaliar o desenvolvimento do 777X, para 400 passageiros, “muito mais atentamente” e que vai dar especial atenção aos sistemas de controle de voo da nova aeronave.

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