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    BlackRock lança BDRs de 37 fundos de índices – e quer ir além

    Maior gestora do mundo lança 37 BDRs de índices da bolsa dos Estados Unidos e quer chegar a 100 até março – a ideia é atrair os investidores do varejo

    Foto: Kim Kyung-Hoon/Reuters

    André Jankavski,

    do CNN Brasil Business, em São Paulo

    A maior gestora de investimentos do mundo lançou mais uma novidade para o Brasil. A BlackRock, que tem mais de US$ 7 trilhões de ativos sob a sua gestão, lançou 37 Brazilian Depositary Receipts (BDRs) de índices do mundo inteiro na bolsa brasileira, as ETFs. 

    Os BDRs funcionam como certificados que representam ações de empresas listadas em bolsas de outros países.

    Já as ETFs vem da sigla em inglês Exchange Traded Fund (ou fundos de índice negociados na bolsa, em tradução livre). Esse produto nada mais é que uma cesta de ações: ele replica os ganhos (ou perdas) de determinado índice.

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    Se engana, no entanto, quem acredita que isso a BlackRock parará nos 37. A BlackRock quer ainda mais. Até o fim do primeiro trimestre, a intenção da gestora é disponibilizar 100 recibos.

    “O atual momento permite uma diversificação. Com a taxa de juros baixas, o investidor precisa de instrumentos que tragam eficiência e rentabilidade”, diz Carlos Takahashi, CEO da BlackRock no Brasil.

    Por enquanto, estão apenas os negociados na bolsa dos Estados Unidos. Os índices ligados às bolsas europeias devem estrear até março. Isso porque ainda é necessária uma negociação entre a B3 e as bolsas do velho continente. 

    Apesar da intenção de que os ETFs sejam comprados por qualquer investidor, por enquanto, apenas os investidores qualificados podem negociar os fundos. 

    “Nós já estamos definindo os últimos trâmites para que eles vão para o varejo. Mas existem algumas questões operacionais, como a tradução de alguns documentos, que ainda estão sendo feitas”, diz Takahashi.

    Entre os fundos que serão disponibilizados em breve para todos, estão índices ligados às economias emergentes, a setores como infraestrutura e o aeroespacial, tecnologia e até mesmo de países como Taiwan, Japão e México. Opções de diversificação não vão faltar.  

    BDRs no varejão

    Esse movimento está totalmente em linha com a decisão recente da B3 (B3SA3), de liberar as BDRs para o investidor de varejo. 

    Com mudanças promovidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as BDRs deixaram de ser acessadas apenas pelos investidores qualificados – aqueles que possuem mais de R$ 1 milhão em aplicações. 

    As negociações começaram em outubro e, agora, qualquer um pode ter uma BDR de empresas como Apple, Amazon, Google e Facebook.

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