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    Bernard Appy, pai da reforma tributária, vê sinalização positiva de governo Lula

    Para ele, a base da reforma deve ser os textos que já estão em tramitação no Congresso, ainda que reconheça ser "muito provável" que ocorra alguma modificação

    Basília RodriguesElis Barretoda CNN , Brasília

    Cotado para equipe econômica de Lula, o economista Bernard Appy afirmou à CNN que vê chances de aprovação da reforma tributária no novo governo. “A sinalização da área política do novo governo tem sido muito boa”, disse.

    Para ele, a base da reforma deve ser os textos que já estão em tramitação no Congresso, ainda que reconheça ser “muito provável” que ocorra alguma modificação. Eventuais mudanças, no entanto, não devem mexer com o principal: o imposto único.

    A proposta de Appy, que foi apresentada em 2018, propõe a criação de um imposto único sobre consumo de bens e serviços, o IBS.

    É um tributo de valor agregado, que substituiria o PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS. A arrecadação seria centralizada e depois distribuída entre os governos federal, estadual e municipal. Na proposta do Appy, não tem um modelo de tributação sobre lucros e dividendos.

    O atual ministro da Economia, Paulo Guedes, defende a tributação de lucros e dividendos como prevista na reforma tributária enviada pelo governo, que chegou a ser aprovada na Câmara dos Deputados.

    A proposta de Guedes prevê a tributação dos “excessos”. Ou seja, impõe-se um teto para lucros e dividendos, e o que ultrapassar o teto será tributado.

    A jornalistas na última sexta-feira (9), o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a reforma tributária e o novo modelo de ancora fiscal do governo serão as prioridades do novo governo em 2023.

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