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    BCE sinaliza alta de juros em julho e setembro para combater inflação recorde

    Banco central da zona do euro também confirmou que encerrará programa de compra de títulos em julho

    Inflação na zona do euro atingiu o valor recorde de 8,1% em maio
    Inflação na zona do euro atingiu o valor recorde de 8,1% em maio Ralph Orlowski/Reuters

    da Reuters

    O Banco Central Europeu (BCE) confirmou nesta quinta-feira (9) que encerrará seu esquema de compra de títulos em 1º de julho, e sinalizou uma série de aumentos de juros a partir de julho, conforme combate uma inflação alta.

    Com o salto dos preços subindo no mês passado para um recorde de 8,1% e com a inflação se disseminando rapidamente, o BCE está retirando as medidas de estímulo que adotou durante a maior parte da última década.

    O objetivo é impedir que o rápido crescimento dos preços se infiltre na economia em geral e se perpetue através de uma espiral de preços e salários difícil de quebrar.

    Seguindo um movimento há muito prometido, o BCE disse que encerrará seu Programa de Compra de Ativos, principal ferramenta de estímulo desde a crise da dívida da zona do euro, e que aumentará os juros em 0,25 ponto percentual em julho. Em setembro, fará um novo movimento, possivelmente por uma margem maior.

    “O Conselho do BCE pretende elevar os juros-chave em 25 pontos-base em sua reunião de política monetária de julho”, disse a autarquia.

    “O Conselho espera aumentar novamente os juros básicos em setembro”, afirmou. “Se as perspectivas de inflação a médio prazo persistirem ou se deteriorarem, um aumento maior será apropriado na reunião de setembro.”

    A taxa de depósito do BCE está agora em -0,5% e a presidente do BCE, Christine Lagarde, disse que ela pode voltar a zero ou ligeiramente acima disso no final do terceiro trimestre.