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    BC: qualquer forma de gerar mais gasto será considerada rompimento do teto

    Para Campos Neto, LFTs tiveram ajuste com ação do BC e do Tesouro, mas solução é consolidação fiscal

    O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto (19.dez.2019)
    O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto (19.dez.2019) Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

    Marcela Ayres, da Reuters

    O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta quinta-feira que a autarquia buscou explicitar em sua última comunicação que qualquer forma criativa de gerar despesas futuras será considerada um rompimento do teto de gastos e, portanto, motivará a retirada da sua orientação futura (‘forward guidance’) quanto à não elevação dos juros.

    “Entendíamos que precisávamos passar também essa comunicação de que olha, nós estamos olhando o teto, mas obviamente qualquer forma criativa de gerar mais gasto corrente, permanente, onde eu veja trajetória de piora da dívida ficando dentro do teto também nós vamos considerar que é um rompimento do equilíbrio”, afirmou.

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    Campos Neto disse ainda que houve ajuste nas LFTs após ação conjunta do BC e Tesouro, mas avaliou que isso “é paliativo”, uma vez que o país precisa mostrar credibilidade na agenda de consolidação fiscal.

    Ao participar de live promovida pelo Instituto ProPague, ele havia ponderado que na curva de LFTs –títulos pós-fixados atrelados à Selic — era possível ver “Tesouro com pequena dificuldade” em meio à influência mais recente dos temores fiscais nos preços.

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