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    BC da China flexibiliza política, mas não de forma drástica, avalia consultoria

    Em relatório, consultoria prevê mais dois cortes de 10 pontos base nas taxas do banco no restante deste ano

    Matheus Andrade, do Estadão Conteúdo

    Após os anúncios recentes do Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) a impressão é de que a política está sendo flexibilizada, mas não drasticamente, avalia a Capital Economics.

    Em relatório, a consultoria prevê mais dois cortes de 10 pontos base nas taxas do banco no restante deste ano.

    “É provável que o PBoC também utilize outras medidas para encorajar os bancos a baixar as taxas de empréstimo. Embora novas medidas de flexibilização estejam nos planos, o crescimento do crédito está se mostrando menos responsivo ao afrouxamento das políticas do que no passado”, avalia.

    A atual fraqueza na demanda por empréstimos é parcialmente estrutural, refletindo uma perda de confiança no mercado imobiliário e a incerteza causada por interrupções recorrentes da estratégia para Covid-zero da China, afirma a consultoria.

    “Esses são problemas que não podem ser facilmente resolvidos pela política monetária”, pondera.

    Além disso, o PBoC “ainda parece relutante em adotar estímulos em larga escala, apesar de uma desaceleração no crescimento do crédito”, aponta a análise.

    “Como tal, acreditamos que qualquer suporte adicional ficará aquém de impulsionar uma forte recuperação” da economia chinesa, conclui.