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    BB e Banco Mundial encaminham cooperação de US$ 400 mi para recuperação da Amazônia

    Acordo chega na esteira de um anúncio conjunto no ano passado de um projeto para expandir o financiamento sustentável e melhorar a capacidade do setor privado de acessar os mercados de crédito de carbono

    Governo federal também deverá anunciar esta semana a revisão de suas metas climáticas
    Governo federal também deverá anunciar esta semana a revisão de suas metas climáticas 21/01/2023REUTERS/Ueslei Marcelino/File Photo

    da Reuters

    O Banco do Brasil (BB) e o Banco Mundial assinaram nesta terça-feira (19) memorando de entendimento para estabelecer uma linha de crédito de US$ 400 milhões para a agricultura sustentável e a recuperação de áreas degradadas na região amazônica.

    O acordo chega na esteira de um anúncio conjunto no ano passado de um projeto de US$ 500 milhões para expandir o financiamento sustentável e melhorar a capacidade do setor privado de acessar os mercados de crédito de carbono.

    “Este acordo para mais US$ 400 milhões é o segundo do BB com o Banco Mundial e trará recursos destinados à agricultura sustentável, recuperação de áreas degradadas e bioeconomia”, disse Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado do Banco do Brasil.

    O Banco Mundial, em um comunicado separado que não mencionou o valor da linha de crédito proposta, disse que ambas as instituições concordaram em cooperar na identificação de soluções sustentáveis ​​para a bioeconomia, restauração florestal e de terras do Brasil.

    A nota também afirmou que eles examinariam a agricultura sustentável e de baixo carbono, especialmente nos biomas da Amazônia e do Cerrado.

    “Esses esforços visam apoiar, entre outros, o plano nacional do Brasil para combater o desmatamento na Amazônia”, afirmou o Banco Mundial.

    O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva busca posicionar-se como uma liderança no desenvolvimento verde, atraindo investimentos com um amplo plano de transformação ecológica, que inclui um mercado regulamentado de créditos de carbono e a emissão dos seus primeiros títulos verdes.

    O governo federal também deverá anunciar esta semana a revisão de suas metas climáticas, parte dos esforços de Lula para restaurar a gestão ambiental do país após o elevado desmatamento da Floresta Amazônica sob o ex-presidente Jair Bolsonaro.

    Veja também: É factível conciliar questão ambiental com exploração na Foz do Amazonas, diz Pires