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    Bares e restaurantes brasileiros devem faturar R$ 864 milhões com Copa do Mundo

    Pesquisa da CNC aponta que setor ainda deve contratar 7,7 mil funcionários extras

    Pauline Almeidada CNN

    no Rio de Janeiro

    A Copa do Mundo do Catar, que começa no próximo dia 20, deve gerar um faturamento de R$ 864 milhões para bares e restaurantes de todo o Brasil.

    Essa é a previsão divulgada nesta sexta-feira (11) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

    Caso a expectativa se concretize, representará uma alta de 8,3% em relação ao torneio da Rússia, em 2018, já descontada a inflação do período. Já em relação ao mundial de 2014, quando o próprio Brasil foi a sede do campeonato, seria uma queda de 2,6%.

    “Assim como o comércio vai se beneficiar de um final de ano mais aquecido, isso vai acontecer no setor de serviços também, especificamente em bares e restaurantes”, afirma Fábio Bentes, economista da CNC.

    Segundo a CNC, a Copa do Mundo faz crescer cerca de 2,5% o faturamento dos bares e restaurantes em relação à média dos meses anteriores. Para a competição no Catar, o setor ainda deve se beneficiar do fato da disputa acontecer no período de pagamento do 13º salário, o que favorece o aumento dos gastos.

    Para atender a movimentação do público, a Confederação Nacional do Comércio estima que bares e restaurantes terão que contratar cerca de 7.750 funcionários extras, com um salário médio de R$ 1,5 mil. Na Copa de 2014, o salário médio de admissão foi de R$ 920, já na de 2018, R$ 1.207.

    A estimativa da CNC para a Copa do Mundo sai nesta sexta-feira em que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou um crescimento de 0,9% dos serviços em setembro, no comparativo com agosto.

    Com o resultado, o setor se encontra 11,8% acima do nível pré-pandemia e atinge o ponto mais alto da série histórica, ultrapassando novembro de 2014.

    “Os dados da PMS de hoje confirmam a tendência que é o setor de serviços que vai puxar o crescimento econômico esse ano. Enquanto o comércio tem um nível de faturamento apenas 1% acima do pré-pandemia, a indústria está no negativo, o setor de serviços apresenta já uma distância confortável em relação ao nível pré-pandemia”, destaca Bentes.