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    Bank of America reduz projeções para alta do IPCA em 2022 e 2023

    Credor norte-americano espera que o IPCA suba 5,3% em 2022, contra estimativa anterior de 5,9%; para 2023, projeção é de 4,8%, ante 5,5%

    Nesta terça-feira, dados do IBGE mostraram que o IPCA recuou 0,29% em setembro, na terceira deflação seguida
    Nesta terça-feira, dados do IBGE mostraram que o IPCA recuou 0,29% em setembro, na terceira deflação seguida 11/06/2020REUTERS/Ricardo Moraes

    da Reuters

    O Bank of America reduziu seus prognósticos para a inflação brasileira neste ano e no próximo, em revisão divulgada após o IBGE informar mais cedo nesta terça-feira (11) que o IPCA teve uma terceira deflação mensal seguida em setembro.

    Agora, o credor norte-americano espera que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) suba 5,30% em 2022, contra estimativa anterior de 5,90%. O teto da meta oficial de inflação deste ano, já abandonada pelo Banco Central, é de 5%.

    Para 2023, a projeção do BofA para a alta do IPCA foi cortada a 4,80%, ante 5,50%, aproximando-se do limite superior de 4,75% do objetivo de inflação oficial do ano que vem.

    Nesta terça-feira, dados do IBGE mostraram que o IPCA recuou 0,29% em setembro, na terceira deflação seguida, em meio à queda nos custos de combustíveis e alimentos.

    A inflação em 12 meses seguiu em um dígito ao desacelerar a 7,17%, de 8,73% em agosto.

    O BofA atribuiu a redução em sua estimativa de inflação deste ano a uma desaceleração nos preços administrados e de serviços e a alívio nos custos das commodities.

    Já para 2023, “quem vencer as eleições (presidenciais) deve manter a atual isenção de impostos federais, o que eliminaria o efeito ‘rebote’ que estávamos considerando em nossa previsão anterior”, explicou o banco sobre a revisão para baixo.