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    Banco Mundial reduz previsão de crescimento da China em 2022 para 2,8%

    Previsão mais fraca deveu-se principalmente a uma forte desaceleração na China, causada por suas rígidas regras de contenção da Covid-19

    Em 2021, a economia da China cresceu 8,1%, seu maior crescimento em uma década
    Em 2021, a economia da China cresceu 8,1%, seu maior crescimento em uma década 15/03/2021REUTERS/Tingshu Wang

    da Reuters

    O crescimento econômico no leste da Ásia e no Pacífico enfraquecerá acentuadamente em 2022 devido à desaceleração da China, mas o ritmo de expansão aumentará no próximo ano, disse o Banco Mundial nesta terça-feira (27).

    A instituição multilateral com sede em Washington disse em um relatório esperar que o crescimento de 2022 na região do Leste Asiático e do Pacífico, que inclui a China, desacelere para 3,2%, abaixo da previsão de 5,0% em abril e do crescimento do ano anterior de 7,2%.

    A previsão mais fraca deveu-se principalmente a uma forte desaceleração na China, causada por suas rígidas regras de contenção da Covid-19 que interromperam a produção industrial, as vendas domésticas e as exportações, disse o Banco Mundial.

    A China, que representa 86% da produção econômica da região de 23 países, teve seu crescimento projetado em 2,8% este ano, uma desaceleração significativa em relação à previsão anterior do banco de 5,0%.

    Em 2021, a economia da China cresceu 8,1%, seu maior crescimento em uma década.

    Para 2023, a segunda maior economia do mundo deve crescer 4,5%.

    “Enquanto se preparam para a desaceleração do crescimento global, os países devem lidar com as distorções das políticas domésticas que são um impedimento ao desenvolvimento de longo prazo”, disse a vice-presidente do Banco Mundial para o Leste Asiático e Pacífico, Manuela Ferro, em comunicado.

    Outro risco para as perspectivas da região foram os aumentos agressivos das taxas de juros que os bancos centrais em todo o mundo estão promovendo para combater a inflação crescente.

    Esse aperto monetário tem gerado saídas de capital e desvalorizações cambiais, disse o Banco Mundial.