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    Banco Central Europeu deve afrouxar ainda mais a política monetária em junho

    Ata da reunião de abril afirma que BCE está 'totalmente preparado' para fornecer mais estímulo

    A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde
    A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde Foto: Vincent Kessler/Reuters

    O Banco Central Europeu (BCE) está “totalmente preparado” para fornecer ainda mais estímulo a partir de junho, a fim de sustentar uma economia que pode encolher com força este ano devido à pandemia de Covid-19. A declaração foi registrada na ata da reunião do banco referente a abril, publicada nesta sexta-feira (22).

    O BCE já divulgou uma longa lista de medidas para mitigar a recessão, incluindo 1,1 trilhão de euros em compras de títulos e empréstimos a taxas profundamente negativas. As autoridades de política monetária aparentemente temem que isso não será suficiente.

    Argumentando que uma recuperação em forma de “V” é improvável já que as quarentenas podem ter longa duração, as autoridades de política monetária destacaram flexibilidade no Programa de Compra de Emergência Pandêmica (PEPP) de 750 bilhões de euros do banco, seu principal esquema de compra de títulos durante a crise.

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    “Ele (o Conselho do BCE) estava totalmente preparado para aumentar o tamanho do PEPP e ajustar sua composição, e potencialmente seus outros instrumentos, se, à luz das informações disponibilizadas antes da reunião de junho, julgasse que a escala do estímulo estava aquém do necessário”, afirmou o BCE.

    Embora as autoridades tenham adiado o ajuste de compras de títulos em abril, a ata provavelmente estimulará especulações de nova medida quando elas se reunirem em 4 de junho.

    Analistas consultados pela Reuters já esperam que o BCE aumente a compra de títulos em 375 milhões de euros em junho, com alguns elevando esse aumento a 750 milhões.