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    Azul diz que está conversando com companhias aéreas sobre fusão e aquisição

    O comunicado na CVM é uma resposta à notícia de que a empresa estaria negociando a compra da operação da Latam Brasil

    Foto: Luis Neves/Azul

    Natália Flach, do CNN Brasil Business, em São Paulo

     

    A Azul divulgou nesta quinta-feira (27) que tem tido conversas com outras companhias aéreas sobre possíveis fusões e/ou aquisições. O comunicado arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é uma resposta ao pedido de esclarecimentos da autarquia sobre uma notícia do jornal Valor Econômico de que a empresa estaria negociando a compra da operação da Latam Brasil.

    A Azul esclarece que, em fato relevante na segunda-feira (24), já havia dito que “acredita que um movimento de consolidação é uma tendência do setor no pós-pandemia” e que a companhia pode liderar um processo nesse sentido, tanto que contratou consultores e está estudando ativamente as oportunidades de consolidação da indústria.

    Entre essas oportunidades, estão possíveis “fusões, aquisições e acordos societários e/ou operacionais ou outras combinações de negócios, bem como manteve e poderá manter, por conta própria ou através de seus consultores, contatos com diversos stakeholders e demais participantes nos mercados em que atua.

    A Azul esclarece, no entanto, que até o momento não há qualquer proposta ou acordo vinculante firmado sobre oportunidades de consolidação.

    Latam

    O grupo Latam não pretende se desfazer de sua operação brasileira, de acordo com o presidente da empresa no Brasil, Jerome Cadier. “Não há nenhuma intenção de separar a operação Brasil do grupo. A força da Latam está na complementaridade das operações (nos diferentes países). Separar não faz sentido econômico para o grupo”, disse o executivo, na terça-feira (25).

    Na segunda-feira, a Latam anunciou que encerrou o acordo de compartilhamento de voos com a Azul. A parceria havia sido firmada no ano passado, no pior momento da crise para o setor. A ideia era que ela ajudasse as empresas a alavancar as receitas.

    Cadier disse que o acordo foi encerrado porque ficou aquém das expectativas. Afirmou ainda que não houve conversas para vender a empresa.