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    Auxílio não funcionará se inflação “comer” poder aquisitivo, diz economista

    Parcela mais alta de benefício gerou bastante repercussão no mercado devido a possíveis consequências na economia

    Da CNN

    Em São Paulo

    A aprovação da PEC dos Precatórios — que muda teto de gastos e abre espaço de R$ 83 bilhões –, gerou bastante repercussão no mercado devido a possíveis consequências na economia. Um dos efeitos que mais preocupam é na inflação. Para a economista Tatiana Pinheiro, o Auxílio Brasil não funcionará como o desejado pelo governo, se a alta dos preços corroer o poder aquisitivo dos mais pobres.

    “A grande discussão de hoje é a inflação, que está extremamente alta, e que impacta justamente na classe baixa, que é mais suscetível ao aumento dos preços. Aumentar o valor da transferência de renda, com o Auxílio Brasil, não vai adiantar se você tem a inflação que vai comer esse poder aquisitivo”, afirmou Tatiana.

    A economista ainda reforçou que, apesar do debate fiscal parecer muito distante da realidade das pessoas, ele afeta de forma direta o poder aquisitivo da população.

    “O orçamento é bastante amplo, e há espaço para debate de como alocar esse dinheiro. O debate fiscal parece muito distante da realidade de quem precisa se alimentar, mas não é. A expansão da política fiscal sem um alinhamento melhor tem uma grande probabilidade de manter a inflação alta e, desta forma, pessoas de rendas mais baixas são as que mais sofrem”, afirmou a economista.

    (Publicado por Ligia Tuon)